DATAS SUJEITAS A ALTERAÇÃO
Evento acontece nos dias 3 e 10 de maio
A cada dia serão discutidos dois estádios.

Objetivos:
Colher a apreciação da sociedade civil e apresentar sua visão para o Poder Público em todas as esferas do governo mostrando as vantagens e desvantagens de cada proposta de empreendimento urbano, chamado de Estádios. Da mesma forma, servir de balizamento para que as entidades promotoras possam tomar as devidas providências para melhorar a qualidade urbana de suas realizações.
Devido ao modelo desse debate, não serão convidados para qualquer das atividades representantes do Poder Público de qualquer esfera e de entidades ligadas a exploração e implantação desses equipamentos, salvo se alguma esfera de governo seja a efetiva promotora de algum dos espaços.

Metodologia:
Apresentar para um Corpo de Avaliadores representantes das entidades parceiras do IE e outras convidadas, como ambientalistas, advogados, arquitetos, urbanistas, economistas, engenheiros, geólogos, paisagistas, sanitaristas, especialistas em transporte e trânsito, pedestres e, principalmente a imprensa por ser importante na mobilização de princípios, as vantagens e desvantagens das propostas de estádios da Grande São Paulo, por meio de respostas a quesitos previamente formulados, entre as quais são destacadas:

1 – Localização, a aquisição e o domínio da gleba, número máximo de espectadores em cada evento concentrado, etc;
2 – Logística dos espectadores na acessibilidade ao estádio (transporte de massa, trânsito, estacionamentos, pedestres) e afins;
3 – Aspectos ambientais, abastecimento de água e gêneros e resíduos etc.;
4 – Visão geral da forma arquitetônica do estádio;
5 – As vantagens e desvantagens da região num raio de até 10 km;
6 – A infraestrutura de apoio;
7 – O negócio imobiliário, fluxo de caixa e retorno e fontes dos recursos financeiros (construção, operação, manutenção e liquidação dos custos de investimentos);
8 – As atividades de suporte;
9 – Cronogramas;
10 – Tecnologia de comunicação e demais aspectos tecnológicos; 
11 – Adequação às legislações, em especial o Plano Diretor do Município; e
12 – Outros tópicos relevantes

Cada um desses itens acima terá um grupo de trabalho para discussão dos quesitos que se reunirão no dia seguinte para elaboração de um relatório.

Cada projeto, já divulgado, será previamente convidado a responder esses quesitos em, no máximo, 30 minutos. Caso haja, outros projetos poderão ser convidados a apresentar suas propostas, depois de uma breve análise preliminar da comissão do evento.
O esquema das apresentações:
• 30 minutos para cada projeto se apresentar;
• 10 minutos para responder as questões levantadas pelo Corpo de Avaliadores. 

Certificado:
Será emitido certificado aos participantes.

Participantes:
Além dos componentes do Corpo de Avaliadores com cerca de 250 especialistas indicados pelas entidades parcerias e convidadas, que farão a análise, haverá condição de o público em geral assistir os debates nas diversas salas do Instituto de Engenharia ou por meio da transmissão ao vivo pelo site www.iengenharia.org.br. 

O público poderá encaminhar, de forma prévia, solicitações de esclarecimentos ou sugestões sobre cada tema que compõem os quesitos de cada um dos empreendimentos, diretamente a cada Grupo Temático, desde que por escrito e que esteja nas mãos do coordenador do grupo para poderem ser analisados e, se for o caso, formular a questão aos apresentadores quando do relato final ou serem incluídos no relatório final.

Publicação de recomendações:
Após a finalização do documento, a direção das entidades parceiras e a coordenação do evento entregarão para as autoridades de diversas esferas de governo e convidados envolvidos no tema, bem como as empreendedoras de cada uma das arenas, os anais de recomendações contendo as avaliações de cada um dos quesitos, com a indicação do posicionamento da sociedade civil.

DESCRITIVO DO PROJETO

Justificativas:
A Região Metropolitana de São Paulo tem necessidade de equipamentos urbanos que possam promover eventos, seja esportivo, de lazer ou de negócios, com capacidade para receber, simultaneamente, grande volume de participantes. As arenas existentes já estão saturadas, portanto insuficientes a uma região que já atinge mais de 25 milhões de habitantes, se considerarmos a Região Macrometropolitana.

Para os próximos anos magnos eventos acontecerão na cidade de São Paulo, todos de repercussão internacional alguns já definidos e outros nas pretensões. 

Apesar de a capital paulistana e a macrometrópole possuírem infraestrutura hoteleira, hospitalar, cultural e de entretenimento, suficiente para atender a essa demanda e terem como vantagem a  proximidade com Campinas, Sorocaba, São José dos Campos e a Baixada Santista, algumas questões precisam de respostas.

De uma forma quase que geral esses evento se enquadram como logística urbana.

Como solucionar os problemas urbanos? Como vencer os problemas de acesso e mobilidade urbana? Como preservar o centro já totalmente degradado? Como será usada a infraestrutura legada por esses eventos? Quem financiará todas as despesas? Quais as vantagens para região? Quais as consequências? Qual o raio de abrangência dessa realização e de seu uso?

Neste momento, o assunto em discussão é o Estádio para a realização da Copa do Mundo de 2014, mas não podemos deixar de levar em consideração a Copa das Confederações em 2013. Muitas discussões, motivadas pela emoção ou não, estão na mídia, e o Instituto de Engenharia, sempre preocupado com as questões que afetam a sociedade, não pode ficar de fora.