Os participantes devem ir diretamente ao ponto de encontro que será no prédio Mário Covas, situado na Av. Prof. Luciano Gualberto, 380, travessa 3, Cidade Universitária. 

8h – recepção e integração do grupo no auditório da Associação dos Engenheiros Politécnicos, e café da manhã na Poli.
8h30 – apresentação do LSI – Laboratório de sistemas integrados da Poli.
9h às 11h – visita à Caverna Digital 

Investimento
Associados ao Instituto de Engenharia ou à Associação dos Engenheiros Politécnicos – R$ 10,00
Não associados – R$ 30,00 

O pagamento poderá ser efetuado até o dia 25 de fevereiro, diretamente na secretaria do Instituto de Engenharia – Av. dr. Dante Pazzanese, 120 – ou em depósito no Banco Itaú, agência 3740, conta corrente 26400-1, em nome de Sokan. O comprovante deverá ser enviado para o fax 3466-9232, endereçado à Marcela.

O Instituto de Engenharia promoverá a primeira visita técnica de 2010. O destino será a Caverna digital – infraestrutura do Núcleo de Realidade Virtual do LSI – Laboratório de Sistemas Integráveis-, vinculado à Escola Politécnica da USP. 

A Caverna, desenvolvida por pesquisadores do LSI-EPUSP, é um sistema conhecido nos Estados Unidos como Cave (Cave Automatic Virtual Environment) e na Europa como Cube. Começou a ser construída em 2000, com financiamento da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), e foi inaugurada em abril de 2001.

Muito além das projeções imersivas em 3 dimensões possibilitada pelas 5 telas de 3x3m que a formam, a Caverna Digital também pode receber interfaces que estimulem o som e o tato, como caixas de som estéreo e equipamentos de force feedback: por isso é um sistema de realidade virtual que possibilita alto envolvimento do usuário.

Embora possa parecer um “cinema 3D” como os de parques de diversão, a Caverna Digital representa muito mais para a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologia de ponta do Brasil. Esse dispositivo, o único da América Latina, é usado para desenvolver facilidades nas interações homem-computador que logo estarão disponíveis a todos os brasileiros.
A plataforma de atividades acadêmicas de educação e pesquisa que gira em torno da CAVERNA Digital é interdisciplinar, como exigem as novas tendências tecnológicas.

Aplicações já desenvolvidas envolvem a Engenharia (Naval, Oceânica, Mecânica, Civil, Automobilística e Eletrônica), a Medicina (simulações cirúrgicas, estudos em anatomia), as ciências básicas (Astronomia, Astrofísica, Biologia e Química), a Arte (Artemídia), a Pedagogia (jogos interativos educativos), a Arquitetura (maquetes virtuais) e o entretenimento (roteiros imersivos e interativos e estudos em imagens de alta resolução).

As indústrias brasileiras de aeronáutica, automotiva e de óleo e gás já começam a se beneficiar dessa tecnologia. Isso porque os custos com a produção digital são muito inferiores aos protótipos reais e tem a versatilidade de alterações em qualquer fase do projeto.

Na área médica, treinamentos cirúrgicos já são realizados com a ajuda de uma interfacehaptic que simula um bisturi.

Além de muitas maquetes virtuais que envolvem o trabalho de modeladores, designers e programadores, a Caverna Digital também já abrigou instalações de artistas brasileiros.

Para gerar todos esses mundos virtuais, 24 computadores, os chamados aglomerados (clusters) trabalham em conjunto, produzindo um desempenho equivalente ao das supermáquinas gráficas utilizadas nas CAVES dos grandes centros de pesquisa do mundo. E com custos muito inferiores. O desenvolvimento dessa tecnologia é o resultado de anos de pesquisa da equipe dos pesquisadores do LSI, e já é disponibilizada ao mercado industrial brasileiro, trazendo o país para a vanguarda internacional da área.