No curso normal dos negócios, a comunicação descentralizada faz sentido, especialmente se você lidera uma organização grande e complexa. Mas em uma situação de emergência ou de movimento rápido, você precisa de uma equipe de resposta a crises.
Idealmente, deve ser pequena – cinco a sete pessoas. Inclua um membro da equipe de liderança, alguém de comunicações, um líder de RH e um especialista na área de preocupação. Essa equipe deve se reunir regularmente para monitorar a situação de perto a medida que ela evolui, fornecendo atualizações regulares que sejam sucintas e o mais transparentes possível.
Mensagens longas cheias de juridiquês não serão lidas ou facilmente compreendidas. Explique o que você sabe e o que não sabe, e compartilhe suas fontes de informação. Em uma crise urgente, você terá que se comunicar quando não tiver tanta informação quanto desejar. Seja vigilante ao corrigir erros sem se preocupar com as repercussões.
Esta pilula foi adaptada de “Comunicação através da crise do coronavírus”, de Paul A. Argenti, pela HBR.
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Luiz Fernando Portella* é CCO da Calypso Networks Association, CEO da NBO Participações e Serviços e conselheiro do Instituto de Engenharia, onde também responsável pelo projeto Mentoria a serviço da Engenharia.
*Os artigos publicados com assinatura, não traduzem necessariamente a opinião do Instituto de Engenharia. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo