Acesse aqui a Cartilha de recomendações
A Defesa Civil e o Ministério da Saúde publicaram na última sexta-feira (25) uma cartilha com recomendações para os voluntários que atuam na limpeza das praias afetadas pelo derramamento de petróleo no litoral do Nordeste.
A cartilha recomenda que a população não entre em contato direto com o óleo, especialmente gestantes e crianças. Também é preciso observar as orientações da vigilância sanitária para o consumo de alimentos, como peixes e mariscos, provenientes das áreas afetadas. Segundo a cartilha, a curto prazo a inalação dos vapores do óleo pode provocar dificuldade de respiração, dor de cabeça, confusão mental e náusea. Na pele, podem aparecer irritações e outros sintomas como erupções vermelhas, queimação, inchaço.
No caso de ingestão do óleo, o paciente poderá sentir odores abdominais, além de ter vômito ou diarreia. Uma exposição a esse elemento tóxico de longo prazo pode provocar danos a órgãos como pulmões, fígado e rins. Desequilíbrios hormonais e infertilidade também podem ocorrer, além de alterações no sistema nervoso e circulatório. Em casos extremos, a ingestão pode provocar câncer.
Ibama
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também disponibiliza um material informativo com recomendações para as ações de proteção.
Guia 1 – Limpeza assistida com máquinas
Guia 4 – Remoção com maquinário em áreas muito oleadas
Guia 5 – Limpeza de áreas rochosas
Guia 6 – Limpeza de manguezais
Ações do Governo Federal
Desde 2 de setembro, o governo brasileiro vem atuando de maneira integrada e ininterrupta para conter os danos causados pelo derramamento de óleo no litoral nordestino. Além das ações de investigação e combate, também foram distribuídos equipamentos de proteção individual para a população da região.
Confira o resumo da atuação da Marinha do Brasil no combate às manchas de óleo no Nordeste.