Usando inspiração de nossos próprios corpos vivos, o professor do MIT Neil Gershenfeld e seus alunos construíram um pequeno robô motorizado, criando cinco partes diferentes que funcionam juntas.
Essas peças são personalizáveis e podem ser usadas para montar outros robôs, de maneira rápida e barata.
O robô MIT foi apresentado na Conferência Internacional sobre Manipulação, Automação e Robótica em Pequenas Escalas (MARSS) em Helsinque, Finlândia, nesta semana.
Como este mini robô funciona?
É composto de apenas cinco partes modulares: componentes rígidos e flexíveis, eletromagnetismo, bobina e ímã.
Essas partes são fixadas a um apêndice que pode rastrear, empurrar, segurar e executar tarefas que os robôs mais complicados têm dificuldade para fazer, ou que exigem estruturas mais complexas e rígidas.
Este novo robô pode ser comparado a um “micro-Lego” que pode ser feito para executar a tarefa que você deseja, sem ser supercomplicado para montar.
Gershenfelt e sua equipe criaram uma alternativa para as abordagens conhecidas anteriormente de construir robôs.
Para que esta invenção será útil?
As peças podem ser usadas como um kit padronizado de peças, para serem montadas como robôs que executam um conjunto específico de tarefas. Esses robôs poderiam então ser montados e desmontados facilmente para realizar diferentes tarefas.
Isso reduzirá a necessidade de fabricar robôs diferentes e novos a cada vez.
Como as partes juntas podem elevar mais de sete vezes o seu próprio peso. Muito parecido com as formigas, ele pode ser usado para realizar algumas tarefas bastante pesadas.
Além disso, como disse Gershenfeld, “uma aplicação emergente é fabricar robôs minúsculos capazes de trabalhar em espaços confinados”.
Alguns dos robôs que eles criaram eram menores que uma moeda de um centavo.
Isso será útil para entrar em espaços apertados e pequenos. Alternativamente, você pode montar o robô para ser maior e mover-se em grande escala. Pode lidar com projetos de grande ou pequena escala.
Isso pode levar a uma nova direção na robótica, ajudando a indústria a manter os bots disponíveis para a maioria, e não simplesmente àqueles que podem pagar seus preços tipicamente altos, ou apenas àqueles que sabem como lidar com robôs de muito nicho.
Fonte: Engenharia É