Dezhou, China, é uma cidade na província de Shandong, noroeste da China. Faz fronteira com a capital provincial de Jinan a sudeste, Liaocheng a sudoeste, Binzhou a nordeste e a província de Hebei ao norte.
A cidade, com cinco milhões de habitantes, fica na principal rota ferroviária de Pequim a Xangai, conhecida como Jinghu Railway. É também uma das 23 estações da exclusiva linha de alta velocidade Pequim-Xangai. Dezhou sempre foi um importante centro de transportes desde os tempos antigos, com a sua reputação de “junção de nove artérias” e “Portal da Capital” gradualmente estabelecido.
Dezhou, China, precursora da revolução da energia renovável
Segundo a Deutche Welle, “na cidade quase todos os telhados são cobertos de painéis solares. Existem laboratórios de pesquisa, 100 empresas de energia solar e até um museu solar.” O Washington Post descreveu o Solar Valley de Dezhou como a “versão de tecnologia limpa do Vale do Silício”. 98% da energia consumida em Dezhou vem da energia solar.
Atualmente, uma das maiores e mais famosas indústrias de Dezhou é a indústria de energia solar, com duas principais corporações – o Grupo Himin e seu parceiro Ecco Solar Group. Dezhou aumentou sua reputação internacional quando foi selecionada para acompanhar os anfitriões anteriores, Daegu, Coréia do Sul (2004), Oxford, Reino Unido (2006) e Adelaide, Austrália (2008) como anfitrião do Congresso Internacional da Cidade Solar de 2010. O Grupo Himin tornou-se o maior fabricante mundial de aquecedor solar de água e também está descobrindo novas áreas, como fotoeletricidade.
‘Retirada da natureza nos arredores de Dezhou tem propósito paradoxal – proteger a natureza’
O título acima é do Washington Post. O jornal diz que “desarraigando os últimos vestígios da vida rural na periferia desta cidade do norte da China, trabalhadores com motosserras passaram uma manhã cortando árvores para dar lugar a uma fábrica gigantesca. Um grande estandarte vermelho anunciava o futuro do que costumava ser terra arável: “A Maior Base de Produção de Energia Solar no Mundo Inteiro”.
Huang Ming, engenheiro da indústria de petróleo transformado em magnata da energia solar, que está conduzindo um dos mais ousados esforços da China para promover e lucrar com a tecnologia verde, declarou:
Este é um experimento. É um grande laboratório
Os custos da cidade solar
O WP informa que “o plano de US$ 740 milhões atraiu cerca de 100 empresas e gerou fábricas, um centro de pesquisa e amplas avenidas iluminadas por luzes movidas a energia solar. Ele destaca a promessa – bem como os limites – dos esforços da China para conciliar desenvolvimento econômico vertiginoso com preocupações ambientais.”
A China detém o incômodo posto de segundo país que mais polui a atmosfera. Por ano são emitidos 1,540,360 t de dióxido de carbono. A poluição gerada chega a ser degradante. Nas questões do mar e zona costeira, o país dá os piores exemplos. Mas, agora, com novos investimentos, a China procura se redimir. O país investe US$ 90 bilhões por ano no desenvolvimento de energias renováveis. Os USA estão no top do ranking das emissões, com 3,473,600 t por ano.
Assista ao vídeo e veja o prodígio que esta cidade conseguiu:
Fonte Mar sem Fim