O mundo está em constante desenvolvimento de produtos, processos, uma variedade enorme de materiais. Em nosso dia a dia, muitas dessas coisas são consumidas e suas embalagens vão parar no lixo. O plástico é um dos rejeitos que gera grande volume de lixo, mas infelizmente boa parte dele acaba sendo jogada nas ruas, rios, mares, enfim, são depositados na natureza.
Fonte: Pixabay.
Ao serem jogados no mar, por exemplo, o plástico traz uma série de más consequências ao ambiente: polui as águas, os peixes acabam comendo, provocam desequilíbrio. O plástico jogado nas águas é um problema muito grave. Segundo informações, é muito provável que até 2050 terá mais plástico do que peixes em nossas águas marítimas.
Para atender a esse problema, cientistas desenvolveram uma bactéria que come o plástico dos oceanos, transformando-o em água. Essa bactéria foi desenvolvida pelas estudantes Miranda Wang e Jeanny Yao e é uma grande descoberta que vinha sendo estudada desde o colégio e hoje já possui duas patentes, uma empresa e cerca de U$ 400 mil dólares de investimento inicial.
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Com cinco prêmios conquistados, elas ficaram famosas por serem as mais jovens a ganharem o prêmio Perlman de ciência. Isso tudo graças ao protótipo de bactéria capaz de transformar plástico em CO² e água. A tecnologia está sendo utilizada de duas formas: para limpar as praias e também para produzir matéria-prima para confecção de tecidos.
“É praticamente impossível fazer com que as pessoas parem de usar plástico. Nós precisamos de tecnologia capaz de quebrar o material. Tudo deveria ser biodegradável”, disse Wang.
A ideia em desenvolvimento é composta por duas partes. Primeiro o plástico é dissolvido e depois as enzimas de catalização quebram os componentes em pedaços mais maleáveis; depois esses componentes são colocados em uma estação biodigestora, onde haverá a compostagem. O processo leva 24 horas para acontecer.
Ainda bem que existem pessoas super engajadas ao meio ambiente, que pensam em tornar o mundo sustentável.
Autor: Blog da Engenharia