56% das fábricas da empresa em nível global conseguiram atingir a meta de ter resíduo zero. | Foto: iStock by Getty Images
A Procter&Gamble (P&G) anunciou investimentos adicionais em reciclagem e reutilização que eliminarão todos os resíduos de fabricação de sua rede global de mais de cem unidades de produção até 2020.
Desde que a P&G começou a qualificar suas plantas como “zero manufacturing waste to landfill” ou zero resíduo de fabricação para aterros sanitários, 56% de suas fábricas em nível global conseguiram atingir a meta. Agora, a Companhia tem planos para completar a meta, com instalações pendentes para os próximos quatro anos.
De acordo com a empresa, atingir o objetivo significa eliminar ou reutilizar cerca de 650 mil toneladas métricas de resíduos. Equivalente ao peso de cerca de 350 mil carros de tamanho médio que normalmente iriam para o aterro sanitário.
“Estamos acelerando o processo em direção à nossa visão e obrigando a nós mesmo a fazer mais – com menos desperdício”, disse Shailesh Jejurikar, Sponsor Executivo de Sustentabilidade e Presidente Global de Cuidado com a Roupa. “Desde 2010, temos trabalhado em direção a nossa visão de enviar zero resíduo de fabricação e de consumo a aterros sanitários. Este anúncio marca outro passo em nosso caminho”.
Para ter desperdício zero, a companhia precisa garantir que todos os materiais utilizados se tornem produtos acabados, sejam reciclados internamente ou externamente e sejam reutilizados de formas alternativas através de parcerias.
Exemplos
A destinação dos resíduos varia de acordo com o tipo de material e as possibilidades de uso que ele oferece. Por exemplo, em Lima, Ohio, os resíduos líquidos de produtos como Tide e Gain tornam-se fontes alternativas de combustível para veículos. Com os materiais laminados de plástico não reciclável das plantas da P&G em Mandideep e Baddi, na Índia, são feitas tiras e painéis prensados de baixo custo para construções. Na China, os surfactantes residuais de Head & Shoulders na China são usados para lavagem de carro. Para que isso seja possível, no entanto, a companhia conta com o apoio de outras empresas. “Essas parcerias externas inovadoras permitem que nossas fábricas vejam os resíduos não como lixo, mas como algo com valor potencial para outra pessoa”, comenta Yannis Skoufalos, Presidente Global de Logística.
Autor: Ciclo Vivo