A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) estima que as linhas de geração distribuídas, produzidas pelo próprio consumidor, obtiveram um aumento de mais de 200% quando comparado entre junho de 2016 a junho de 2017. Neste um ano foram contabilizadas quatro mil conexões. Hoje já superou a marca de 12 mil conexões e ultrapassou 100 MW (Mega Watts).
O sistema de energia fotovoltaica pode ser aplicado em qualquer negócio ou residência. Gradativamente, as pessoas e empresários estão se conscientizando sobre o valor de preservar o meio ambiente e buscam alternativas tecnológicas e eficientes para serem adotadas. O país dispõe de um benefício – principal produto para produzir energia solar – que vale ouro e, ao mesmo tempo, é de graça: o sol. Num cenário de 12 mil conexões, 42% estão instaladas em residências e logo em seguida vem o comercial com 37%. Outro segmento que tem aberto as portas para a sustentabilidade é o agronegócio.
“Este sistema, quando conectado à rede, poderá atender toda a demanda de energia solar em diversas atividades: alimentação de bombas d´agua para irrigação; geração de energia em granjas; retiradas de águas de poços; gerar energia para máquinas; iluminação, além de outras variáveis”, comenta Denilson Tinim, especialista e vendedor técnico da multinacional austríaca Fronius.
Uma das fazendas que adotou o sistema de energia fotovoltaica da empresa foi a Fazenda Rio da Mata de Propriedade da Beabisa Agricultura Ltda , localizada em Morro do Agudo (interior de São Paulo). De acordo com o gerente de controladoria da fazenda, Alex Vicari, “valeu a pena instalar todo o sistema, principalmente, pela redução dos custos e pela questão da sustentabilidade”. A fazenda com 710 hectares, investiu cerca de R$163 mil em energia fotovoltaica. E desde a instalação em fevereiro de 2017, já economizou em torno de R$ 10.000,00.
“Além da redução com gastos e com a emissões de gás carbônico, estamos contribuindo para a diminuição do desmatamento. Só neste período, ajudamos a preservar cerca de 200 árvores e deixamos de lançar mais de sete toneladas de CO2 na atmosfera. A energia gerada é utilizada para consumo na própria fazenda geradora e também em nosso escritório, economizando cerca de 90% após a instalação” ressalta Vicari.
Para ele é imprescindível pesquisar o assunto e buscar empresas idôneas para realizarem os serviços. “Escolhemos a Fronius, principalmente, pela confiabilidade e pelo software de acompanhamento em tempo real da geração e do consumo de energia”, explica Alex.
A conscientização caminha, paulatinamente, mas vem ganhando espaço com o decorrer dos anos. Um dos moradores da maior metrópole do Brasil abraçou a causa e implantou o sistema fotovoltaico em sua residência, como foi o caso do engenheiro Clemente Gauer, 36, do Campo Belo (SP). “Foi uma decisão muito bem pensada e válida. Investimos R$ 12 mil em abril de 2015 com os equipamentos da Fronius e hoje pago somente a assinatura da energia elétrica, que gira em torno de R$ 20,00. O sistema abastece toda a casa e estamos muito contentes. Soubemos escolher uma empresa com boa reputação no mercado”, ressalta Clemente.
A multinacional austríaca já vendeu mais de sete mil inversores. De acordo com Denilson Tinim, os inversores para residências representam 75% das vendas da Fronius.
As placas são conectadas aos inversores solares , responsáveis por converterem a energia gerada em eletricidade. A energia solar fotovoltaica é uma das fontes de energia mais limpas e sustentáveis. Países como Estados Unidos, Alemanha, China, Itália, Japão e Espanha já estão usando todo o potencial do Sol em grande escala.
Autor: Ciclo Vivo