Este livro é fruto da experiência! Ao mesmo tempo, valoriza a teoria sem a qual muitos dos casos apresentados continuariam enigmáticos e incompreendidos. Contém LIÇÕES APRENDIDAS que registram casos ocorridos na fábrica após a conclusão da montagem, isto é, na fase de testes e início de operação. Eles têm em comum a seguinte característica: O evento era preocupante e no primeiro momento ninguém entendia o que estava acontecendo até que, um ou dois dias depois alguém da fábrica ou um consultor externo, apoiado na teoria, entendeu o que estava ocorrendo e esclareceu. Após o esclarecimento a equipe já sabia apresentar uma ou mais prováveis soluções.
Estes casos seriam previsíveis e então, foram erros de projeto, ou não? Julgue você mesmo! O fato é que aconteceram com equipes altamente competentes! O livro também relata o fluxo da informação em uma equipe de projeto: “O desenho de formas, da Civil, vai para a Elétrica? Por quê?” Este capítulo será muito útil aos novos Coordenadores de Projeto. Ainda, aborda o erro e/ou os lapsos em projeto, não como fruto do descuido ou má vontade, mas porque o projeto é realizado por pessoas passíveis de cometer omissões ou descuidos, e traz sugestões de eliminar ou minimizar o erro em projeto. Pelo acima exposto este trabalho será muito útil aos profissionais que atuam na área, e também, por ter sido escrito em uma linguagem informal e como se o autor estivesse “conversando com o estagiário”, ficou didático e muito útil aos alunos do último ano do curso de Engenharia Química.
Este livro surgiu da vontade de compartilhar experiências da vida profissional. Será de grande auxílio a todos que atuam ou pretendem atuar na área. Na indústria química, trabalhei com colegas engenheiros mecânicos atuantes em projeto industrial com quem muito aprendi, porém ao longo dos trabalhos percebi suas dificuldades com conceitos como “pressão de vapor”, “vácuo” e outros assuntos mais próximos ao engenheiro químico. Espero que este trabalho, por ser didático, seja de valor aos colegas mecânicos.
Sobre o autor
Eduardo Borges Dip é engenheiro químico formado em 1969 pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Trabalhou por cerca de dez anos nos departamentos de engenharia de empresas multinacionais como CELANESE e RHODIA. Metade de sua vida profissional trabalhou na grande empresa de projetos: cerca de oito anos com a Setal, sete com a Genpro, e ainda, Jaakko Poyry e SPL. Esteve nos Estados Unidos para trazer um projeto de maximização do plantio de trigo e de soja, e de beneficiamento de sementes agrícolas.
Autor: Grupo Editorial Scortecci