Prótese feita com impressora 3D promete facilitar a vida e o bolso de atletas e para-atletas

Um dos principais motivos que incapacitam o atleta com algum tipo de deficiência física para competir em alto nível é o custo das próteses. Dependendo da parte do corpo que precisa ser reposta para aguentar os treinamentos e torneio em bom nível, os valores se tornam inacessíveis para a maior parcela dos necessitados. Na tentativa de apresentar uma solução boa para as próteses tradicionais, William Root, recém-graduado da Instituição Pratt, em New York, achou uma saída interessante.

Root desenvolveu uma prótese humana feita com impressora 3D. O componente é mais leve que a prótese tradicional e usa materiais (polímero reforçado) que tornam o objetivo bem mais flexível e adaptável. Com a ajuda de tecnologia de ponta, a criação dele nesse ramo permite com que a peça artificial se encaixe de maneira confortável e resistente no corpo.

Os atletas estão se aderindo a essa nova ideia, e muitas próteses para atletas que competem em cadeira de rodas foram feitas para a competição do Angels City Games, torneio que reúne várias modalidades para-atletas. O sucesso foi imediato, e serviu como uma ótima porta de entrada. Em alguns esportes a demanda é maior, como é o caso da natação, que apresenta o que há de mais moderno nessa tecnologia de 3D de prótese.

Isso pode chegar nos esportes americanos. Uma mão robótica com essa tecnologia, por exemplo, custa na casa dos R$ 3 mil reais, o que é algo viável para a maioria dos atletas de lá. Sendo uma prótese resistente e que não precisa de muita manutenção, é um custo benefício muito bom. Talvez poderia ser de bom grado para Jason Pierre-Paul, jogador do New York Giants que perdeu alguns dedos da mão direita antes desta temporada começar. Ou para qualquer outro atleta em situação parecida.

Dependendo de como essa tecnologia se desenvolva, a prótese pode se tornar viável e justa para todos esportes americanos. Há vários jogadores nas grandes ligas que jogam com algum tipo de deficiência menor – geralmente é nos dedos das mãos ou dos pés.

Com essa tecnologia 3D, a distância entre o esporte paraolímpico promete ser cada vez menor, o que os tornariam ainda mais atrativos. Além do mais, ter um padrão de prótese colocaria em bom pé de igualdade os competidores das modalidades.

Autor: GizModo