O BookBot é um enorme sistema de entrega automatizada, instalado na impressionante Biblioteca Hunt, da Universidade Estadual da Carolina do Norte (EUA). Após você tocar em alguns botões, ele busca e entrega qualquer título – na coleção de dois milhões de volumes – direto para suas mãos.
O cérebro por trás da biblioteca é o escritório de arquitetura Snøhetta, baseado na Noruega e em Nova York. Craig Edward, fundador do Snøhetta, esteve na Conferência de Design da Bloomberg Businessweek e disse como o BookBot impactou a biblioteca desde que foi instalado.
Provavelmente não é surpresa que a circulação aumentou significativamente desde que o BookBot fez sua estreia. Veja-o em ação:
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Tudo parece tão futurista, com uma perfeição que o torna quase impessoal… até chegar a caixa de livros. Eles possuem diferentes tamanhos, alguns com sinais marcantes de uso, alguns ainda novinhos, todos catalogados no lado com tinta comum; e então eles são levados de volta para as profundezas da biblioteca. Aparentemente, o sistema economiza 18.500 m² de espaço no local; os recursos financeiros se concentraram em melhorar o restante da experiência. E a biblioteca em si é estonteante. Não consigo imaginar um lugar mais bonito para fazer pesquisas, se preparar para uma prova, ou simplesmente se perder em um romance durante toda uma tarde.
O design é cheio de toques inteligentes. O que você faz para chamar a atenção das pessoas para as escadas? Basta deixá-las tão lindas que seria loucura não usá-las. Há escadas em todos os lados, e elas são pintadas com uma cor amarela bem chamativa. Elas também oferecem uma bela vista do interior do edifício.
Também há elevadores, mas você tem que passar pelas escadas no térreo para chegar à área “escura e assustadora” do elevador, como Craig Dykers a descreveu na conferência.
Há também um Laboratório de Jogos para designers e desenvolvedores. As luzes coloridas sobre as telas HD, junto às superfícies digitais interativas, fazem tudo parecer como uma espécie de universo hacker do Dr. Fantástico:
Os EUA vêm propondo avanços muito bem-vindos nessa área. Em janeiro, foi aberta no Texas a primeira biblioteca pública que não tem livros físicos, só leitores de e-book. E há uma proposta para evoluir uma biblioteca de Washington DC para além dos livros, incluindo computadores e impressoras 3D.
No Brasil, também vemos a tecnologia conviver de forma mais próxima aos livros. Na Biblioteca de São Paulo, há Kindles para uso interno; e a Brasiliana-USP usa máquinas avançadas para digitalizar seu acervo de volumes raros e históricos, gerando mais de 20 terabytes de material.
Autor: GizModo