Não é surpresa que na China o mercado de trabalho é dominado pelos homens. Em um país extremamente conservador, os desafios para o público feminino ingressar neste universo são muito grandes.
Em uma das maiores universidades de engenharia do país, apenas homens podem se formar, isso porque algumas profissões são legalmente proibidas para garotas. A barreira do preconceito impede, por exemplo, que elas se tornem engenheiras especialistas em mineração.
Na China, as mulheres devem procurar profissões tidas como femininas, entre elas, comissária de bordo, manicure ou confeiteira. O curso de formação de policiais, por exemplo, tem limite para apenas 15% das mulheres. A justificativa das autoridades é que a maior parte da população espera ver policiais do sexo masculino nas ruas.
A cultura que divide o mercado de trabalho entre homens e mulheres é transmitida para a população desde muito cedo. Para muitas chinesas, é quase impossível se destacar ou ter uma carreira de sucesso porque sempre haverá a ideia de que os homens são melhores do que elas.
Mesmo assim, algumas chinesas ainda têm esperanças de mudar a situação. Um pequeno grupo de ativistas tenta acabar com as restrições nas universidades.
Autor: R7