Todo mundo espera que as estradas sejam mais ou menos simples: você anda em linha reta; vez ou outra faz uma curva à esquerda ou direita. Mas nem sempre é assim, como nestes dez cruzamentos que desafiam a sanidade e o bom senso.
Porta Maggiore em Roma
Porque é insano: o trânsito na Itália tem uma péssima reputação, talvez porque a autostrada tenha porta-vozes piores que os da autobahn. Independente da reputação, o leitor zacarious tem a sua própria história sobre a loucura na Itália:
Morei em Roma por seis meses e sempre fiquei impressionado com a Porta Maggiore. No princípio não parece grande coisa, só mais um cruzamento doido em uma cidade com vários cruzamentos doidos, até que você percebe que está dirigindo em um portal e aqueduto do império romano com cerca de 2.000 anos de idade, ao mesmo tempo em que desvia de bondes (repare na imagem para ver duas linhas de bondes), motoristas romanos possuídos e um mar de Vespas.
Chega ser engraçado pensar que 2.000 anos atrás era tão insano quanto.
Cruzamento das rodovias I-95, I-287, NJ 440 e CR 514 em Nova Jérsei
Porque é insano: se você quer uma prova de como são os motoristas de Nova Iorque e Nova Jérsei, faça uma visitinha a esse cruzamento e não demora muito até ver a materialização de todos os estereótipos de motoristas ruins.
Podem existir cruzamentos piores para ficar preso, mas neste, toda a loucura paranoica da região metropolitana de NY se manifesta atrás dos volantes.
Cruzamento espaguete em Atlanta
Porque é insano: tirando o fato de parecer um emaranhado clássico de pistas, o Tom Moreland Interchange é só mais um pesadelo mal sinalizado e impossível de entender.
Ele não perdoa ninguém e te manda sem cerimônias de volta às ruas residenciais se você não tomar cuidado.
Cruzamento espaguete em Birmingham
Porque é insano: não são apenas os norte-americanos que tentam dominar a arte culinária do espaguete rodoviário, aqui está o candidato britânico. Nas palavras do leitor RFT:
O temido “cruzamento espaguete”. Ou, para usar seu nome oficial, “Gravelly Hill Interchange”.
Combine pistas sobrepostas com um T-direcional e uma rotatória extra para um toque britânico.
Ponte Nanpu em Xangai
Porque é insano: sim, é uma espiral dupla com múltiplas pistas que termina em uma ponte estaiada. Colocar o trânsito gigantesco de Xangai nesta coisa é um teste de insanidade.
Se você se perguntou como é estar na maior montanha russa automotiva do mundo, confira este vídeo.
Place de l’Étoile em Paris
O “arado” em Hemel Hempstead
Porque é insano: seis rotatórias em seis cruzamentos resultam em um interessante super cruzamento coletivo, mas o fato de que nem todas as rotatórias giram na mesma direção só aumenta o nó em nossas cabeças.
Cruzamento diamante invertido
Porque é insano: o que é maluco neste cruzamento é o fato dele ser tão novo e parecer funcionar. Construído pela primeira vez apenas dois anos atrás, o diamante invertido elimina a necessidade de fazer uma curva à esquerda com um fluxo de trânsito no sentido contrário.
O resultado é um fluxo de carros fluindo melhor por um tempo maior. Isso é especialmente estranho porque você precisa andar do lado errado da avenida para que isso funcione.
Harry Pregerson Interchange em Los Angeles
Porque é insano: quem conhece o sul da Califórnia sabe que dirigir em Los Angeles é um teste de nervos, e aqui está uma das muitas, muitas razões porque você deve evitar dirigir naquela cidade como o capeta foge da cruz.
Não tenho dúvidas de que tudo parecia absolutamente lindo quando foi inaugurado em 1993 (tá bom, eu não acredito nisso) mas hoje é só um símbolo perfeito da grandiosidade lunática da cidade.
Shibuya, Tóquio
Porque é insano: as massas de veículos e pessoas, todas espremidas em uma bagunça brilhantemente maluca. É isso o que define um cruzamento insano, e isso define o cruzamento em Shibuya.
É certamente um dos lugares de maior densidade de trânsito no mundo, quiçá o maior, e tudo isso é pontuado com a belíssima coreografia do trânsito de pedestres.
Se quiser aumentar o emaranhado que se formou na sua cabeça, aproveite para ver esta outra lista.
Crédito das fotos: Philip Lange/Shutterstock, Google Earth, terraserver-usa.com, NASA, Google Maps (1,2), Jakob Montrasio, Adrian Pingstone.
Autor: Jalopnik