Robôs confirmam radiação muito alta para humanos em usina no Japão

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Dados coletados por robôs que estiveram na usina nuclear japonesa de Fukushima indicam que os níveis de radiação permanecem altos demais para permitir que humanos entrem no local para consertar os reatores.

Engenheiros ainda não controlam a usina, que teve seus sistemas de refrigeração danificados pelo tsunami que se seguiu ao grande terremoto de março, nem conseguiram entrar em nenhum de seus reatores desde o desastre.

Os robôs, operados por uma empresa britânica, mediram no domingo os níveis radioativos nos reatores 1 e 3.

A empresa que opera a usina, Tepco, disse que a exposição aos níveis de radiação no reator 3 por um período de quatro horas e meia excederia os limites seguros para os trabalhadores.

“É um ambiente muito duro para que humanos trabalhem nele”, disse o porta-voz da agência nuclear japonesa (Nisa), Hidehiko Nishiyama.

“O que os robôs podem fazer é limitado, portanto em algum momento pessoas vão precisar entrar lá”, disse um porta-voz da Tepco.

A empresa diz que espera reduzir os vazamentos radioativos em três meses e resfriar os reatores dentro de nove meses.

Pesquisa

O porta-voz do governo Yukio Edano diz que os planos da empresa são factíveis, mas podem ocorrer imprevistos. Ele acrescentou que não sabe dizer quando os dezenas de milhares de moradores da região poderão voltar para suas casas.

Edano também não respondeu se todos os moradores poderão voltar.

Correspondentes dizem que os japoneses reclamam de falta de informações.

Uma pesquisa conduzida por três jornais do país no último fim de semana aponta que dois terços da população afirma que o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, deve deixar o cargo por causa da crise atual.

Kan disse que o país nunca enfrentou um problema desse tipo e afirmou que não pretende renunciar.

A maioria dos entrevistados também se diz a favor de um aumento de impostos para pagar pela reconstrução do país, estimada em US$ 300 bilhões.

Dados oficiais dizem que 13.843 pessoas morreram por causa do terremoto e do tsunami de 11 de março, e cerca de 14 mil permanecem desaparecidas.

A maioria das vítimas foi morta pelo tsunami, e os prédios suportaram bem o tremor.

Autor: BBC