Cientistas criam pele humana

Foto mostra fonte de sistema vascular, no

Uma fábrica de pele humana criada no Instituto Fraunhofer de Engenharia Interfacial e Biotecnologia, na Alemanha, acaba de entrar em funcionamento. O objetivo é produzir pele em alta quantidade a baixo custo para testes clínicos e outros usos.

A fábrica de pele humana tem capacidade para produzir 5.000 discos – do tamanho de uma moeda de R$ 0,10 – de tecido translúcido esbranquiçado por mês. Os designers dizem que a pele também pode vir em tons de marrom.

Cada disco vai custar R$ 114,48, um valor um pouco maior do que o esperado há dois anos, quando o projeto foi criado, revelou nesta segunda-feira (18) a revista alemã Der Spiegel.

Robôs e computadores controlam o processo de fabricação de pele, que acontece em um local esterilizado e climatizado. O processo é monitorado todo o tempo, para evitar qualquer sinal de infecção. O computador orienta os lasers e as lâminas que cortam as amostras de pele.

O objetivo é preparar o caminho para a fabricação de tecidos humanos com vasos sanguíneos, que poderiam ser usados no tratamento de lesões, por exemplo.

No futuro, fábricas como essa deverão produzir novos tecidos, como bexigas, traqueias, cartilagem e qualquer outro órgão humano.

Segundo a diretora da fábrica, Heike Walles, ela e sua equipe conseguiram produzir tecido para transplantes humanos, mas o processo ainda é muito caro e trabalhoso – uma fábrica automatizada poderia torná-lo mais simples e barato.

Por enquanto, o tecido está sendo usado em testes com animais e poderá até ser usado em cosméticos. Até que possa ser utilizado por clínicas, o processo terá de passar por várias etapas de testes com animais

Autor: R7