Projeto Mackenzie-Tamboré é assinado

Parque terá área de 553.200 m² entre as cidades de Barueri e Santana de Parnaíba

O projeto do Parque Tecnológico Mackenzie-Tamboré já faz parte do Sistema Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec). O credenciamento provisório do empreendimento foi assinado no dia 30 de março, pelo secretário de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin. O complexo será implantado entre os municípios de Barueri e Santana de Parnaíba, em uma área de 553.200 m², de propriedade do Instituto Mackenzie, ao lado do campus Tamboré, onde funciona o colégio e algumas unidades da Universidade. O local abrigará instituições de ensino e pesquisas, laboratórios, empresas incubadas, auditório e centro de convenções.

O empreendimento será voltado às áreas de pesquisa e desenvolvimento nos setores de tecnologia da informação, farmacêutica, química, geotecnologia e geoprocessamento. “Além de ter o brilho de ser uma iniciativa de uma das maiores instituições de ensino do país, o Parque Tecnológico será construído em uma região privilegiada em infraestrutura e logística”, afirmou o secretário de Desenvolvimento.

Dentre as atividades do parque destacam-se: ecologia e meio ambiente (reciclagem, energias alternativas e biomassa); biotecnologia (fármacos/medicamentos, cosméticos e fitoterápicos); saúde e nutrição; novos materiais (nanotecnologia e fotônica); microeletrônica e semicondutores (instrumentação, telecomunicações e TV digital); softwares/TI (tecnologias digitais); conteúdo áudio-visual para TV, cinema e internet (soluções de mídia indoor, celular e internet, suporte à educação a distância e serviços tecnológicos); soluções inovadoras em equipamentos e design industrial; inovações tecnológicas na área de processos, materiais e sistemas construtivos; manejo de áreas de risco e áreas de preservação; sistemas de gerenciamento e otimização de espaços para armazenagem.

O projeto é uma ação conjunta do governo do Estado com o Instituto Presbiteriano Mackenzie e as prefeituras de Barueri e Santana de Parnaíba. “Essa é uma grande parceria. Um casamento perfeito entre o poder público e a instituição de ensino e pesquisa”, destacou o vice-reitor do Instituto Mackenzie, Pedro Ronzelli Júnior. Com a entrada do município no SPTec, já chegam a 14 as iniciativas com credenciamento provisório: Barretos, Botucatu, Campinas (Polo de Pesquisa e Inovação da Unicamp), Ilha Solteira, Mackenzie-Tamboré, Piracicaba, Santos, São José dos Campos, São Paulo (duas iniciativas: Jaguaré e Zona Leste), Sorocaba, São Carlos (duas iniciativas: ParqTec e Parque EcoTecnológico) e São José do Rio Preto.

Incentivos
As empresas que se instalarem em parques tecnológicos do do sistema paulista SPTec poderão participar do programa estadual de incentivos fiscais, chamado “Pró-Parques”. Instituições de apoio e empresas de base tecnológica poderão utilizar créditos acumulados de ICMS ou diferir o imposto para pagamento de bens e mercadorias a serem utilizados na realização de investimentos e no pagamento de ICMS relativo à importação de bens destinados ao ativo imobilizado.

Sobre o SPTec
O governo do Estado de São Paulo criou o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec) para dar apoio e suporte aos parques tecnológicos, com o objetivo de atrair investimentos e gerar novas empresas intensivas em conhecimento ou de base tecnológica. Parques tecnológicos são empreendimentos para a promoção de ciência, tecnologia e inovação. São espaços que oferecem oportunidade para as empresas transformarem pesquisa em produto, aproximando os centros de conhecimento (universidades, centros de pesquisas e escolas) do setor produtivo (empresas em geral).

Para obter o credenciamento provisório, o interessado (prefeitura ou entidade gestora) deve comprovar a propriedade de uma área de no mínimo 200 mil m², enviar documento manifestando apoio à implantação do parque subscrito por empresas locais, bem como centros de pesquisa e instituições de ensino e pesquisa, além do projeto básico do empreendimento, contendo o esboço do projeto urbanístico e estudos prévios de viabilidade econômica, financeira e técnico-científica.

Autor: Secretaria de Desenvolvimento