As salas de aula dos cursos da Escola Politécnica de Engenharia, da USP, têm poucos alunos nos últimos anos. Algumas turmas terminam a etapa universitária com menos da metade dos matriculados após o vestibular.
Ou seja, a faculdade não consegue preencher as oportunidades disponíveis no mercado de trabalho. O salário inicial é de R$ 4.500.
José Roberto Cardoso, diretor da faculdade, alerta ainda que faltam profissionais especializados.
– A educação continuada agora é a palavra chave. Não se pode mais parar de estudar, sob a pena de ser excluído do mercado em curto prazo.
Estima-se que a cada R$ 1 milhão investido na economia do país é gerada uma vaga de engenheiro. E com as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal, ou do Rodoanel, do Estado de São Paulo, é certo que esse tipo de profissional não vai ficar sem emprego.
Pelo contrário, atualmente empresas de todo o país procuram preencher cerca de 20 mil vagas. Há cargos nos setores automotivo, químico, produção industrial, construção civil e naval.
Como sobram vagas e faltam engenheiros no país, Paulo César Oliveira, diretor de empresa, apostou no treinamento e especialização de estagiários.
– A gente tem trazido e captado bons talentos e a gente espera, com isso, conseguir suprir as demandas que vão dar suporte para o crescimento da empresa.
Autor: R7 Notícias