Pesquisadores do Departamento de Engenharia Elétrica e Sistemas de Informação da Universidade de Tóquio desenvolveram um novo tipo de memória não-volátil, composto por materiais orgânicos e flexível, que um dia poderá ser usado em materiais com papel eletrônico.
Batizada de “memória flash orgânica”, ela tem a mesma estrutura da memória flash convencional. Montada em uma folha de resina (Naftalato de Polietileno), ela é flexível e semitransparente, podendo ser enrolada até um raio de 6 mm sem dano mecânico ou elétrico, segundo o site Tech-On!. A célula de memória trabalha com baixas tensões, 6 volts para escrita e apenas 1 volt para leitura, e pode ser reescrita 1.000 vezes.
Não é a primeira vez que uma célula de memória não-volátil é criada usando materiais orgânicos, mas esta nova tentativa tem algumas vantagens sobre suas antecessoras, como a tensão de operação mais baixa (gerações anteriores exigiam no mínimo 20 volts) e estabilidade quando exposta ao ar. Entretanto, ainda há barreiras a superar: a memória flash orgânica consegue reter os dados por apenas um dia.
Autor: Digerati