A internet não vai ganhar vida própria, robôs nunca vão sentir emoções e não existe um filme hollywoodiano sequer que retrate IA com precisão.
Pelo menos, é nisso que acredita Eric Horvitz, ex-presidente da Association for the Advancement of Artificial Intelligence (AAAI), a Associação para os Avanços da Inteligência Artifical, e pesquisador da Microsoft Research, organização dedicada à ciência da computação e engenharia de software.
Como presidente da AAAI, Horvitz organizou encontros e discussões a respeito do futuro da inteligência artificial. Em um desses eventos, a International Joint Conference for Artificial Intelligence (IJCAI), os cientistas concluíram que são remotas as possibilidades da tecnologia se desenvolver até que passe “evoluir” sozinha – como acontece com a Skynet, dos filmes “O Exterminador do Futuro”. Mas levantaram um ponto interessante a respeito de novos vírus “conscientes”, capazes de apreender informações pessoais em redes sociais e gadgets (como os smartphones) e replicar o comportamento do usuário em momento oportuno.
Após cumprir o mandato de dois anos à frente da AAAI, Horvitz assumiu, em julho, o novo cargo de Immediate Past President – ou último presidente.
Fã de Arthur C. Clark (um de seus livros favoritos é “Childhood´s End”) Horvitz, no entanto, não acredita que a realidade passe perto das previsões da ficção. E não teme os avanços que a tecnologia pode trazer. “Se as pessoas conhecessem mais, elas ficariam mais empolgadas com o futuro”, diz. Abaixo, ele responde à INFO uma série de perguntas sobre os mitos e verdades da inteligência artificial.
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Autor: Info Online