A presença de mulheres na construção civil está sendo estimulada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande. Ele abriu um cadastro de interessados em fazer curso de aperfeiçoamento profissional e devido à ausência delas, resolveu conclamá-las para comparecer à sede da entidade, ou telefonar, para se inscreverem.
O presidente da entidade, Samuel da Silva Freitas lembrou que na década de 90 – quando o setor ainda não dispunha de novas tecnologias, que tornaram o trabalho “mais leve”, a partir desse período – a presença de mulheres era maior nos canteiros de obras. Eram contratadas inclusive por grandes empresas. “Depois disso, a presença dessas profissionais na construção civil passou a diminuir e hoje não temos registro de contratação”, afirma o líder sindical lembrando que são cerca de 30 mil trabalhadores hoje na construção civil, só em Campo Grande.
Ele ressaltou também que atualmente o setor está bem aquecido e nesta reta de final de ano aumentam também as pequenas obras de reformas, ampliações e construções de moradias, salões, etc.
Samuel Freitas disse que as mulheres deveriam repensar e colocar a construção civil como uma boa opção hoje de trabalho. “É preciso enfatizar também que com o incremento de novos produtos, equipamentos e materiais utilizados no setor, o trabalho ficou de fato mais leve, permitindo assim a atuação da mulher com maior facilidade no mercado”, comentou.
O sindicato está aberto para as inscrições de interessados em participar de cursos de aperfeiçoamento profissional. Segundo Samuel, as oportunidades estão sendo abertas principalmente pela Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul – FIEMS. “As pessoas precisam se conscientizar de que esse é um setor que tem evoluído até mesmo para quem está atuando no mercado. Para quem está desempregado, pior ainda. Por isso é necessário se esforçar e participar dos cursos que podemos oferecer”, comentou o líder sindical.
Os interessados em se inscrever para participar do curso de aperfeiçoamento devem procurar a sede do sindicato, situado na Rua Maracaju, 878, quase esquina com a Rua Pedro Celestino. Telefone; 3325 – 7205.
Autor: Abemi