A disparada do preço do petróleo e as discussões sobre o aquecimento global têm colocado as energias limpas nas agendas de países e empresas do mundo inteiro.
A geração de energia pela força do sol, do vento, da biomassa e as centrais hidrelétricas vêm ganhando espaço, enquanto indústrias vêm investindo em eficiência e redução do consumo, como forma de minimizar os impactos sobre o meio ambiente. O mercado de energia eólica e solar tem crescido mais de 20% ao ano nos últimos cinco anos.
Divulgado no fim de maio, relatório do Greenpeace estima que o mercado de energias renováveis tenha movimentado US$ 75 bilhões em 2007 – um volume 70% superior aos US$ 45 bilhões apurados dois anos antes. Nesse cenário, o Brasil poderá desempenhar um papel relevante no mundo, fornecendo para diversos países os biocombustíveis e o etanol – as duas maiores apostas de especialistas para a redução da dependência de combustíveis fósseis.
A matriz energética do Brasil, sustentada pelo consumo de álcool nos veículos e pela geração de energia por usinas hidrelétricas, tem cerca 50% de sua capacidade formada por fontes renováveis.
Autor: Valor Econômico