Com a inauguração dessa nova unidade industrial, cuja capacidade de produção é de 350 mil toneladas anuais, a Braskem consolida a sua posição de liderança no mercado de polipropileno da América Latina, passando a contar com a capacidade anual de 1,1 milhão de toneladas.
A nova fábrica, na qual foram investidos cerca de R$ 700 milhões, combina escala mundial, tecnologia atualizada e está no centro do principal mercado consumidor do País, o que confere uma competitividade diferenciada ao projeto.
Este empreendimento foi construído a partir de uma joint-venture entre Braskem e Petroquisa na proporção de 60%-40% respectivamente. Esta unidade é um dos ativos que fizeram parte do Acordo de Investimentos entre Braskem e Petrobras, anunciado ao mercado em 30 de novembro de 2007 e que resultará no aumento da participação da Braskem no capital da Petroquímica Paulínia dos atuais 60% para 100%. Por este acordo, a Petrobras passará a deter 25% do capital total da Braskem.
A unidade de Paulínia estabelece um marco na trajetória de diversificação das matérias-primas utilizadas pela Braskem, sendo a primeira unidade industrial da companhia projetada para utilizar o propeno obtido de gás de refinaria como matéria-prima. O propeno será fornecido por duas Refinarias da Petrobras, a Refinaria de Paulínia (“REPLAN”) e a Refinaria Henrique Lage (“REVAP”), ambas localizadas no estado de São Paulo.
“O projeto foi concluído em prazo recorde e com custo de investimento competitivo, o que demonstra a capacidade de gestão de nossas equipes na implementação de novas unidades”, diz José Carlos Grubisich, diretor-presidente da Braskem. “Esta estratégia de crescimento consolida nossa posição de liderança no mercado latino-americano de polipropileno e de terceiro maior produtor de resinas das Américas, além de ser um passo muito importante na estratégia da empresa de estar entre as dez principais petroquímicas globais”, afirma Grubisich.
A cerimônia de inauguração também contou com as presenças dos presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva, da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo. A Petrobras é parceira do empreendimento e será fornecedora de matéria-prima para a unidade.
Originalmente, o projeto foi concebido como uma joint-venture constituída em 2006, a Petroquímica Paulínia S.A., na qual a Braskem tinha 60% de participação acionária e a Petrobras, 40%. Com o Acordo de Investimentos firmado entre Braskem e Petrobras, anunciado em novembro de 2007 que consolidou a parceria estratégica entre as companhias, a Braskem assume o controle dessa unidade com 100% do capital. Dentro desse acordo de ativos, a Petrobras detém 25% do capital da Braskem.
O investimento no setor petroquímico faz parte do Plano Estratégico da Petrobras e marca a volta da companhia ao setor. Ao discursar durante a inauguração da unidade de Paulínia, esta tarde, o presidente Gabrielli destacou a importância do empreendimento para a companhia, para a Braskem e para o Brasil, e reafirmou a estratégia da Petrobras para seu retorno à petroquímica. “A grande empresa que é a Petrobras agora será um sócio minoritário relevante. Estamos prendendo, nesta parceria, uma nova forma de associação entre a Petrobras e as outras empresas”, ressaltou.
Durante o evento, o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, destacou o fato de a obra, cujos contratos foram assinados em setembro de 2006, ter sido concluída em tempo recorde e os investimentos da Petrobras em petroquímica. “Estamos investindo pesado em duas unidades de produção de propeno para suprir o mercado, atendendo a demanda que mais cresce no Brasil. As aquisições da Ipiranga e da Suzano também refletirão no crescimento da competitividade da petroquímica brasileira.”
Para suprir a necessidade de matéria-prima da nova unidade industrial de polipropileno, a Petrobras está investindo R$ 850 milhões nas plantas de propeno da Replan, em Paulinia, e da Revap, em São José dos Campos. As duas plantas estão sendo integralmente executadas pela Petrobras.
Paulínia será a primeira unidade industrial projetada para utilizar propeno, fornecido pela Petrobras por meio da Replan e Revap, ambas em São Paulo. Essa planta, combinada aos projetos de polímeros verdes a partir de etanol e aos que deverão ser implantados na Venezuela à base de gás natural, reduzirá a participação da nafta no conjunto das principais matérias-primas em 50%.
O projeto atendeu a todos os requisitos da sustentabilidade, proporcionando alto desempenho em produtividade com mínimo impacto ambiental. Incluindo coletores de água da chuva para reuso nos prédios administrativos, que foram construídos com o moderno sistema Concreto-PVC, e uso de energia solar em processos não críticos.
Autor: Fator Brasil