Petroquímica União instala primeiro flare enclausurado do País

A Petroquímica União está investindo aproximadamente R$ 32 milhões na instalação do primeiro flare enclausurado do Brasil, em sua fábrica de Santo André, em São Paulo. A tecnologia de última geração – adquirida da empresa americana John Zink, líder mundial em sistemas avançados de combustão e de controle da emissão de gases – está de acordo com os mais rígidos padrões ambientais do setor. 

O projeto de instalação do novo flare foi apresentado à equipe gerencial da Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental, ligada à secretaria de Meio Ambiente do Governo de São Paulo) que estará acompanhando a implantação desse sistema. 

O flare é um equipamento projetado fundamentalmente para atuar nas situações de transição do processo produtivo, como paradas e repartidas, além de ocorrências operacionais em que os produtos não estão especificados para envio aos clientes. É nos momentos de falta de energia da concessionária, ou falha em algum equipamento do processo produtivo que o flare desempenha o seu papel fundamental de possibilitar o ajuste do processo de produção com segurança. Por isso, o flare é considerado um dispositivo de segurança. 

Nessas situações, os gases contidos no interior dos equipamentos e tubulações precisam ser removidos. A forma mais segura, utilizada em todas as petroquímicas, refinarias, plataformas de produção de petróleo, em todo o mundo, é o seu envio para a queima no flare. 

Atualmente, na Petroquímica União estão em operação dois sistemas de flare; o modelo convencional, denominado flare elevado (stack flare), que recebe as correntes de gases de baixa pressão, e o segundo equipamento, conhecido por ground flare, responsável pela combustão de alta pressão. 

Na operação do flare elevado, há necessidade de injeção de vapor para auxiliar na queima e dispersão dos gases que são queimados. Nos períodos de maior solicitação, devido a uma maior vazão de vapor, o flare apresenta elevado nível de ruído e, em algumas situações particulares, também pode gerar fumaça. 

Devido a nova tecnologia, o equipamento irá proporcionar a chamada “queima limpa”, isenta de fumaça e com chama totalmente enclausurada. Ele está sendo projetado para operar em paralelo com o flare elevado. Desta forma, irá propiciar uma redução na vazão de gás para o flare convencional, diminuindo a sua utilização, fato que contribuirá sensivelmente para a melhoria do conforto visual e auditivo da comunidade no entorno da PQU.

Instalação
O projeto de engenharia básica já foi concluído e a execução do detalhamento do novo flare está bem avançada. No cronograma planejado de construção já foram cumpridas as etapas de terraplanagem, abertura de acessos e estaqueamento na área na qual será instalado o equipamento. Os passos seguintes serão a construção da base e a montagem do flare e suas interligações. 

A conclusão da montagem, dos testes e do comissionamento está prevista para o mês de dezembro/08 e a operação programada para a primeira quinzena de 2009.

Autor: Assessoria de imprensa