Membros do IE visitam RCGI – onde ficará a 1ª estação de hidrogênio renovável do mundo

Em pé d esq. p/ dir.: Giovanni Floridia, autor Caderno Especial Hidrogênio Verde IE; Roberto Berkes, vice-diretor Operacional, conselheiro IE e autor; Constanzio Facci Ticeu, 2º diretor Financeiro IE; Rui Arruda Camargo, presidente Conselho Consultivo e diretor da Revista Engenharia IE; José Eduardo Jardim, presidente; Lawrence Koo, VP Relações Externas IE; Elcio Niwa, 1º diretor Financeiro IE; Thiago Lopes, coordenador Projetos RCGI. Sentados: Dawany Dionisio, pesquisadora RCGI; Aurea Vendramin, vice-diretora Departamento de Desenvolvimento de Tecnologia, Industria, Energia e Telecomunicações, Conselheira IE e autora; Tatiana Lourenço Machado, diretora Operacional, conselheira IE e autora; Eny Uono Sanchez , 2ª diretora secretária; Simone Cotrufo França, autora IE RCGI. Créditos: RCGI | USP

A diretoria do Instituto de Engenharia e o grupo de trabalho para o desenvolvimento do caderno sobre “Hidrogênio Verde”, do Instituto de Engenharia, visitaram nesta quarta (17), o Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (Research Centre for Greenhouse Gas Innovation – RCGI), da Poli-USP, onde está sendo desenvolvida a Estação de Reabastecimento de Hidrogênio (Ethanol to H2).
Eles foram recebidos por Thiago Lopes, coordenador de Projetos RCGI, e Dawany Dionisio, pesquisadora do RCGI.

A planta-piloto, que fica na Cidade Universitária, ocupará uma área de 425 metros quadrados e terá capacidade de produzir 4,5 quilos de hidrogênio por hora, quantidade suficiente para abastecer até três ônibus e um veículo leve. A previsão é de que a estação experimental esteja operando no segundo semestre deste ano.

O hidrogênio produzido na estação vai abastecer os ônibus cedidos pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), que circularão exclusivamente dentro da Cidade Universitária e, também, um veículo Mirai, cedido pela Toyota Brasil para testar a performance do hidrogênio.

Afiliado à USP, o RCGI  tem como objetivo reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa em todo o País, ajudando a alcançar as *Contribuições Nacionalmente Determinadas (iNDC) do Brasil para a ação climática global.

A estação de abastecimento é resultado de um projeto de pesquisa desenvolvido pelo  RCGI, em parceria com a Shell Brasil, a Raízen, Hytron, Senai Cetiqt e Toyota.

Caderno Hidrogênio Verde

O caderno sobre Hidrogênio Verde está em fase de conclusão e sua produção começou após o evento “A Evolução do Mercado de Hidrogênio Verde – H2V no Brasil”, realizado em 2023, na sede do Instituto de Engenharia.

Para o segundo semestre deste ano, está prevista a realização da segunda edição do evento. Entre outros temas, será abordado o uso do hidrogênio verde no transporte.

 

* A Contribuição Nacionalmente Determinada (iNDC, na sigla em inglês) é o documento do governo brasileiro que registra os principais compromissos e contribuições Brasil para o futuro acordo climático que será negociado e aprovado no fim do ano, em Paris.
*Com informações Jornal da USP.