O Instituto de Engenharia tomou conhecimento, por meio de artigo da Folha de São Paulo, de 9 de setembro de 2024, que a qualidade do ar, na cidade de São Paulo e da Região Metropolitana, iniciou nesta segunda-feira entre “ruim e muito ruim”, em meio a mais um dia de calor, tempo seco e fumaça de incêndios.
Segundo este artigo, por volta das 10h, a situação fez de São Paulo a metrópole com a pior qualidade de ar no mundo, nesta segunda-feira de acordo com o site suíço IQAir.
Os dados da Cetesb, empresa estadual responsável pelo controle ambiental do Estado de São Paulo, confirmam a qualidade muito ruim, sendo a segunda pior da escala, nas estações de Carapicuiba, Itaim Paulista e Osasco. Na capital, o nível foi registrado na Marginal Tietê, no Parque Dom Pedro II, em Perus e em Santana.
A imprensa alerta e a empresa estatal comenta a situação ameaçadora. A categoria “muito ruim” do ar pode agravar sintomas de quem tem doenças pulmonares e cardiovasculares, além de causar transtornos à população em geral, são advertências do Jornal.
Independentemente dos alertas e comentários, nestes dias atípicos de poluição, a população percebe que não consegue ver a cor azul do céu, mesmo sem a cobertura das nuvens e, ademais, convive com uma névoa saturada por material particulado e um teor acima do normal de CO2.
A nossa instituição não encontra amparo em estudos de Engenharia sanitária ou em medidas emergenciais de saúde pública por parte de nossas autoridades estaduais e municipais para fazer frente à situação. Nenhuma providência emergencial foi determinada, como: interdição da circulação de carros ou a volta do rodízio por questões ambientais na RMSP, o uso de máscara, ou feriado compulsório para evitar circulação de pessoas neste ambiente agressivo e atípico.
O Instituto de Engenharia vem muito respeitosamente alertar as autoridades constituídas para a necessidade de providências.