Por Eduardo Lafraia
O que você diria sobre seu ancestral daqui a alguns anos? Sobre o legado que você recebeu dele? Esse exercício do filósofo australiano Roman Krznaric é uma maneira de começar a atingir o que ele diz ser “pensamento catedral”, com o objetivo de obter projetos com um horizonte de décadas (ou séculos) à frente.
Essa linha de pensamento tem como base a construção das catedrais na Europa, onde as pessoas que começaram a construir as catedrais medievais sabiam que não as veriam concluídas em vida.
A ausência de visão de longo prazo, segundo Krznaric, foi responsável por muitas de nossas crises, influenciando desde às respostas às mudanças climáticas até o sucesso de países desenvolvidos.
O trabalho realizado em quatro anos de mandato – com participação ativa de toda a diretoria, conselhos, parceiros e colaboradores – teve como foco deixar para as gestões futuras uma linha de condução a longo prazo, com ações que visem o futuro e o objetivo de atingir a perenidade do Instituto de Engenharia.
Para isso, construímos direcionadores de gestão, que devem ser revistos e atualizados para acompanhar a evolução dos tempos reinventando-se, sempre com base em nossa missão – hoje – de promover a Engenharia em benefício do desenvolvimento e da qualidade de vida
da sociedade.
Para atingir esses propósitos, foi iniciada a construção de um sistema de indicadores, processos e procedimentos que modelam pontos fortes e fracos, que podem ser entendidos como um sistema de informação que interliga todos os dados e processos do IE em um único sistema (…)
e leia a íntegra do caderno sobre direcionadores de gestão, entregue à nova diretoria pelo então presidente, Eduardo Lafraia.