O Centro de Engenharia Automotiva (CEA) da Escola Politécnica (Poli) da USP está com inscrições abertas até o dia 4 de dezembro para o novo curso de Especialização em Engenharia da Mobilidade, com início previsto para março de 2021. As aulas são na modalidade de Ensino a Distância (EAD), mas síncronas, ou seja, ministradas ao vivo com horário predefinido pelo corpo docente. Ao todo, o curso tem duração de dois anos e conta com o desenvolvimento de monografia focada na resolução de problemas reais de mobilidade urbana como trabalho final.
Em entrevista ao Jornal da USP no Ar, o professor Paulo Carlos Kaminski, do Departamento de Engenharia Mecânica e coordenador do Centro de Engenharia Automotiva (CEA) da Escola Politécnica (Poli) da USP, explica que o novo curso de pós-graduação em Engenharia da Mobilidade abordará diversos temas essenciais para a formação por meio de disciplinas como Desafios em Conectividade e Infotainment, Tendências e Tecnologias para Veículos Automotores, Conectividade Aplicada a Soluções de Mobilidade Veicular e ainda há um núcleo dedicado à gestão de projetos.
A especialização tem reconhecimento do Ministério da Educação (MEC) e certificado emitido pela USP. Devido ao formato on-line das aulas, o curso abrange pessoas de diferentes regiões, não necessariamente de São Paulo. “As aulas têm horário marcado predefinido. A maioria é às terças e quintas-feiras à noite. O professor se comunica diretamente com o aluno através de ferramentas como o Google Meet e plataformas de ensino como e-Disciplinas da USP. Professores e alunos aprenderam essa nova sistemática e ela tem mostrado resultados bastante interessantes. Portanto, podemos ter alunos mais longe da USP no sentido físico.”
A carga horária do curso é de 432 horas, das quais 60 horas são dedicadas à produção da monografia. O trabalho final do curso conta com orientação individual dos professores e foca na solução de problemas reais. O objetivo do curso é fornecer uma visão abrangente sobre a mobilidade urbana e qualificar profissionais para que sejam capazes de pensar soluções e novas propostas para as diversas problemáticas que envolvem o tema.
Ouça entrevista na íntegra pelo player acima.
Fonte Jornal da USP