Com base em sua missão, o Instituto de Engenharia (IE) vem, há mais de 100 anos, buscando soluções em áreas estratégicas da Engenharia com o objetivo de promover o desenvolvimento e a qualidade de vida da sociedade e, saneamento, é uma dessas áreas.
Os índices apontam uma crise sanitária brasileira, na qual 35 milhões de pessoas não possuem acesso à água potável e 100 milhões não têm coleta e tratamento de seu esgoto sanitário.
Frente a esses números o Instituto de Engenharia, por meio de sua Divisão Técnica de Engenharia Sanitária, Recursos Hídricos e Biotecnologia, foi buscar medidas para contribuir com a questão em âmbito nacional, para a universalização do Saneamento.
Foi em 2019 que começou o estudo com a função de direcionar as ações dos diversos atores envolvidos no saneamento: agentes públicos, escolas, mídia, sociedade etc. O estudo busca explicitar responsabilidades e a forma como cada ator pode contribuir para a universalização. As diretrizes foram separadas em curto, médio e longo prazo, de modo que aqueles que forem implementá-las possam planejar mais facilmente cada ação com as devidas prioridades.
Sempre com foco na resolução do problema, a equipe mapeou especialistas da área, dentro e fora do IE. Esse processo culminou na visão de 23 profissionais que nos ofereceram uma “oportunidade única de entender a trajetória do saneamento no Brasil, contada por quem vivenciou e dedicou, muitas vezes, a vida toda ao saneamento, nas mais variadas formas de exercer sua profissão: seja projetando estações de tratamento de água ou tomando decisões políticas que impactam na vida de uma infinidade de pessoas”, lembra Paula Fernanda Rodrigues, coordenadora da DT e que esteve à frente do projeto.
A redação das propostas foi concluída no final de 2019 e reunidas no caderno “Diretrizes para Universalização do Saneamento no Brasil’, cujo lançamento será em 6 de julho, 16h30 e que marcará o início de uma série de webinars sobre o tema.
Nesse momento em que o Senado acaba de aprovar o novo marco legal do saneamento básico (PL 4162/2019) a discussão do tema ganha novo significado. O estudo do IE mostra que, mesmo com essa aprovação, o Brasil precisará de pelo menos 20 anos de investimentos e trabalho para alcançar os índices desejados de fornecimento de água e esgoto. O Instituto de Engenharia seguirá atuando em apoio e cobrando as ações que nos levem à universalização do saneamento.
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