O Instituto de Engenharia (IE) lançou um manifesto em apoio ao trabalho da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, que ganhou agora a adesão de 20 associações nacionais de diversos setores, entre elas, Secovi-SP, Abrainc, ABIFER, Sociedade Rural Brasileira, entre outras.
O apoio das entidades ao trabalho da ministra está baseado nos desafios que o Brasil tem pela frente, por exemplo, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), projeta que o Brasil teria que produzir 40% a mais de alimentos para alimentar o mundo até 2050. Por isso, o documento destaca o papel do Brasil como produtor de comida para alimentar o mundo nesse momento da COVID-19 e da engenharia na superação de desafios de infraestrutura e gargalos logísticos que comprometem a competitividade dos produtos brasileiros.
“A continuidade do desenvolvimento do agronegócio é estratégica para o País nesse momento e tem na ministra Tereza Cristina sua principal líder”, afirma Eduardo Lafraia, presidente do Instituto de Engenharia. Na visão das entidades, o agronegócio é uma das únicas atividades que segue produzindo volumes recordes mesmo com a pandemia da COVID-19 e será o único setor da economia que apresentará crescimento em 2020, evitando um tombo maior do PIB. Entre os diversos países do mundo, o Brasil poderá ser aquele com melhores condições de retomada, por dispor de grandes excedentes de alimentos para exportação.
Novos olhares da Engenharia para o Brasil
O Instituto de Engenharia (IE) a produziu o estudo Brasil: Alimentos para o Mundo. A meta é ajudar o Brasil por meio da engenharia a desempenhar um papel de protagonismo, ao contribuir decisivamente para a redução da fome no mundo. Desenvolvido por especialistas, tendo Jorge Hori como relator do estudo o estudo é baseado em três pilares: agronegócio, mercado mundial e iniciativa privada. O estudo já foi encaminhado aos novos governos (federais e estaduais) para que seja incorporado nas medidas governamentais dos próximos anos. “A ideia é que o projeto faça parte das políticas públicas”, conta Hori, informando que desde o início deste ano serão desenvolvidas ações de estímulo ao projeto. A íntegra do estudo Brasil: Alimentos para o Mundo está disponível em http://www.institutodeengenharia.org.br/site/wp-content/uploads/2018/10/Alimentos.pdf.
O Instituto de Engenharia defende também que o governo federal precisa agir rapidamente para suprir a necessidade dos agricultores em melhorar o escoamento de produtos por meio de um modal ferroviário. Neste pensamento, o IE tem o estudo: Ocupação Sustentável do Território Nacional pela Ferrovia Associada ao Agronegócio. Esse material explica ponto a ponto como seria esse avanço do agronegócio por meio de uma expansão ferroviária. Abaixo, segue o manifesto completo e a listagem de todas associações que assinaram o documento.
Manifesto em apoio à ministra Tereza Cristina
O Instituto de Engenharia e as entidades abaixo firmadas vêm manifestar à Sociedade o seu apoio ao trabalho da Ministra da Agricultura e Pecuária, Engª Agrônoma Tereza Cristina, à frente do agronegócio brasileiro. O agronegócio não parou com a pandemia, prossegue produzindo volumes recordes de grãos, carnes e outros produtos, além de seguir exportando.
Continua assegurando superávits comerciais, garantindo recursos de que o País precisa, inclusive para a compra de equipamentos necessários de combate ao coronavírus, trazendo certa tranquilidade para fazer frente aos seus compromissos.
O agronegócio será o único setor da economia que apresentará crescimento em 2020, evitando um tombo maior do PIB. Entre os diversos países do mundo, o Brasil poderá ser aquele com melhores condições de retomada, por dispor de grandes excedentes de alimentos para exportação.
O mundo precisa de comida, mais ainda pós-crise, e o Brasil vem cumprindo o seu papel de suprir o mundo de alimentos, mas é preciso ir além: devemos nos transformar num dos principais fornecedores mundiais de alimentos prontos ou semiprontos para consumo, processando e industrializando nossas matérias-primas. Para isso a Engenharia brasileira terá um papel fundamental na superação dos gargalos logísticos e de outras áreas de infraestrutura que comprometem a competitividade dos seus produtos, como no desenvolvimento de tecnologias que viabilizem o propósito.
Entendemos que o desenvolvimento do agronegócio brasileiro, agregando cada vez mais valor aos seus produtos, deve ser o um dos principais caminhos trilhados pelo Brasil em direção ao seu futuro. Deverá ser, juntamente com a construção civil, um dos principais eixos a orientar os investimentos em infraestrutura a serem implantados de imediato como instrumento para reanimar a economia e gerar empregos no pós-crise.
O Brasil precisa investir fortemente na sua infraestrutura, mas não pode fazê-lo sem planejamento e projetos adequados. Devemos, neste momento, fazer os projetos de Engenharia para estarmos preparados para retomar a economia de forma mais rápida.
A continuidade do desenvolvimento do agronegócio é essencial e tem na Ministra Tereza Cristina sua principal líder.
Associações que assinaram o manifesto:
Instituto de Engenharia (IE); COFECI- Conselho Federal de Corretores de Imóveis; AABIC – Associação das Administradoras de Bens de Imóveis e Condomínios de São Paulo; ABIFER – Associação Brasileira da Indústria Ferroviária; ABRAINC – Associação Brasileira de Incorporadoras; ABRINSTAL – Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência de Instalações; ACSP – Associação Comercial de São Paulo; ADEMI – RJ – Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário; ADIT BRASIL – Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil; ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil; AELO – Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento do Estado de São Paulo; APEOP – Associação para o Progresso de Empresas de Obras de Infraestrutura Social e Logística; FIABCI – Federação Internacional Imobiliária; SINAENCO – Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva; SCIESP – Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo; SECOVI – SP – Sindicato da Habitação; SINDUSCON – Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo; SINICESP – Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo; SOBRATEMA – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração e SRB – Sociedade Rural Brasileira.