Para reduzir o excesso de lixo eletrônico jogado em aterros e lixões, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Sales, assinou nesta semana Acordo de Cooperação para de aumentar os pontos de coletas de lixo eletrônico em todo o País. Só neste ano, já foram coletadas 570 toneladas de eletroeletrônicos descartados. Desta vez, o convênio foi assinado com a Rede Nacional de Consórcios de Municípios e a Green Eletron, gestora de logística reversa de eletrônicos. A medida é mais uma ação que integra a Agenda Nacional de Qualidade Ambiental Urbana do ministério.
Atualmente, o Brasil conta com 170 pontos de coletas de lixo eletrônico como calculadoras, baterias, computadores, celulares, entre outros equipamentos eletrônicos. Do total, 100 deles foram implantados após três meses da assinatura do acordo setorial de eletroeletrônicos, realizada em outubro do ano passado. A meta do Governo Federal é que sejam criados cinco mil pontos de coleta ao final do programa, abrangendo os 400 maiores municípios brasileiros, o que representa 60% da população do País.
Para o ministro do Meio Ambiente, a assinatura do acordo com os consórcios vai aumentar os pontos de coleta. “É importantíssimo retirar esses produtos dos lixões, dos aterros, e reintroduzi-los ao processo produtivo. Assim, vamos melhorando a pauta dos resíduos sólidos, que é um importante tema da agenda de qualidade ambiental urbana do ministério.”
Pontos de coleta
Os pontos de coleta de lixo eletrônico são divididos da seguinte maneira: para cada um dos municípios atendidos, deverá ser instalado pelo menos um ponto de recebimento para cada 25 mil habitantes. Esses pontos são de responsabilidades das empresas contratadas a partir de acordos de cooperação.
Após o descarte dos equipamentos eletroeletrônicos feito pelos usuários, cabe à empresa o recebimento e armazenamento temporário dos produtos em pontos de recebimentos. Além disso, cabe também à empresa o transporte dos produtos eletroeletrônicos dos pontos de recebimento ou dos pontos de consolidação até a destinação final ambientalmente adequada.
A Agenda de Qualidade Ambiental Urbana é uma das principais atividades estratégicas do governo e conta com seis linhas de atuação: Combate ao Lixo no Mar, Resíduos Sólidos, Áreas Verdes Urbanas, Qualidade do Ar, Saneamento e Qualidade das Águas, e Áreas Contaminadas. A logística reversa é uma das ações dentro do eixo de Resíduos Sólidos, que prevê a obrigação de distribuidores, comerciantes e fabricantes e importadores de produtos eletroeletrônicos na estruturação e implementação desses sistemas, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, para garantir o descarte e destinação adequados desses resíduos.
Com informações do Ministério do Meio Ambiente
Fonte Governo Federal