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O Instituto de Engenharia realizará, em sua sede, no dia 5 de julho, um simpósio com vistas a discutir e divulgar a situação atual e as perspectivas futuras do uso da energia nuclear no País; tanto no setor elétrico e nos demais usos civis da mesma, como na utilização dos radioisótopos e outros subprodutos em medicina, na pesquisa, na indústria e na agricultura, fatores que contribuem significativamente para o progresso da ciência, a saúde dos cidadãos e a competitividade da economia.
O mesmo pode-se dizer em relação ao ciclo de enriquecimento de urânio cuja tecnologia o Brasil domina, estando em condições de participar de um mercado crescente, estimado em U$ 5 bilhões/ano, hoje disputado por poucos concorrentes. No que se refere à mineração, as reservas de urânio do Brasil, apenas parcialmente prospectadas, são equivalentes a 309.000 toneladas, ocupando o 7º lugar mundial. A energia nuclear é considerada hoje, uma fonte “limpa”, firme e indispensável na geração de eletricidade em países como EUA, França, Rússia, Japão, Coréia do Sul e China; respondendo pelo abastecimento de 10,4% do consumo mundial, com 454 reatores instalados (392 GWe) em 31 países – mais de um quarto nos EUA. Na França, do total da eletricidade produzida em 2017 (529,4 TWh), 71,6% teve origem nuclear (60 reatores) e em toda a União Europeia, 35% da eletricidade é gerada pela fonte nuclear.
Do ponto de vista ambiental, a energia nuclear foi a terceira maior fonte de energia elétrica mundial em 2017, tendo alcançado a marca de 2506 TWh gerados com um fator de capacidade de 81% e evitado a emissão de 2,1 bilhões de toneladas de CO² – equivalentes, no ano.