Depois de mais de duas décadas, deu certo o esforço dos engenheiros para conter a inclinação da Torre de Pisa, na Itália.
Por mais de 700 anos, a estabilidade da Torre de Pisa foi um mistério que intrigou a engenharia e que sempre divertiu os turistas. Nem os terremotos ou as bombas da Segunda Guerra foram capazes de derrubá-la.
No fim do século 20, a torre medieval, símbolo da paisagem italiana, tinha uma pendencia de 4,5 graus e uma chance real de vir abaixo.
O mundo inteiro se preocupou em salvar o campanário da Igreja Santa Maria Assunta, de arquitetura românica, construído entre os séculos 12 e 14 e que ostenta sete sinos com notas músicas. Foi criado um comitê internacional e as obras, para diminuir a sua inclinação, duraram mais de dez anos. Cabos de aço e contrapesos de chumbo na sua base, ajudaram a endireitar a torre. Ela foi puxada para o lado oposto à pendencia, depois de ter o seu terreno escavado.
Para voltar à inclinação de 200 anos atrás, foram usadas até injeções de ar embaixo dela. Agora, quem vai à Praça dos Milagres, em Pisa, na Toscana, vê a torre com uma pendencia de 3,95 graus. Do alto dos oito andares, essa inclinação representa meio metro.
A torre teria até ajudado o cientista Galileu Galilei, que nasceu em pisa, no século 16, a elaborar as teorias dos corpos que pendem. Hoje, os engenheiros acreditam que a Torre de Pisa estará firme ainda nos próximos 300 anos.
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Fonte Jornal Nacional