Na última sexta-feira (24), o Instituto de Engenharia participou de uma visita técnica ao Centro de Pesquisas Avançadas em Grafeno, Nanomateriais e Nanotecnologias – Mackgraphe, localizado na unidade Higienópolis da Universidade Presbiteriana Mackenzie, região central de São Paulo. O presidente do IE, Eduardo Lafraia, acompanhado por alguns membros do Instituto, foi recebido pelo professor e doutor José Augusto Pereira Filho, diretor do Mackgraphe, Guilhermino Fechine, pesquisador e professor do Mackenzie e diversos professores, engenheiros e pesquisadores da instituição.
Na ocasião, foi feita uma apresentação sobre o início dos trabalhos do Mackgraphe – a partir de 2013 – e uma breve explanação sobre o grafeno, desde seu isolamento para pesquisas até as diversas possibilidades de uso no cotidiano.
“A missão do Mackgraphe é investigar as propriedades do grafeno e outros materiais bidimensionais, com uma visão de engenharia aplicada, e desenvolver tecnologias que atendam às reais necessidades da sociedade em colaboração com as indústrias”, destacou Fechine.
Através do presidente Eduardo Lafraia, o Instituto de Engenharia colocou-se à disposição para contribuir com os trabalhos e pesquisas feitos no Mackgraphe.
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O que é grafeno?
O grafeno foi descoberto em 1962 pelos químicos alemães Ulrich Hoffmann e Hanns-Peter Boehm, este último quem nomeou o elemento. É um material constituído por átomos de carbono, distribuídos em uma rede cristalina em formato hexagonal, possuindo apenas um átomo de espessura.
Após décadas sem conhecimento de suas propriedades, em 2004, pela primeira vez, foi isolado para pesquisa por Andre Geim e Konstantin Novoselov, pesquisadores da Universidade de Manchester. Em 2010, em reconhecimento aos trabalhos bem-sucedidos, a dupla ganhou o Prêmio Nobel de Física.
Algumas de suas características são: maior condutividade térmica – dez vezes maior do que a do cobre -, melhor condutor de eletricidade que se conhece, material mais leve já existente e mais fino – um milhão de vezes mais fino que o cabelo humano – sendo assim, mais flexível.