A Austrália é responsável por produzir mais de 13 mil toneladas de lixo plástico por ano. No final de junho de 2018, o governo australiano divulgou um relatório sobre a indústria de reciclagem e resíduos na Austrália.
As proibições das sacolas plásticas, são uma opção – mas não são adequadas para todas as situações. Em primeiro lugar, o plástico não é mau: é flexível, durável, impermeável e barato. A questão é a maneira como descartamos isso. Como o plástico é tão versátil, ele foi adotado em uma série de produtos de consumo descartáveis de uso único.
Muitas pessoas estão trabalhando em soluções tecnológicas para nossos problemas de plástico. Estas vão desde melhores técnicas de reciclagem e “plásticos” biodegradáveis feitos de algas ou amido, até usar a larva que pode comer resíduos de plástico.
Mas essas opções são lentas e caras. Eles também podem ter outros impactos ambientais, como emissões de gases de efeito estufa e consumo de recursos.
Há muitas alternativas reutilizáveis para muitos produtos de uso único. O desafio é levar as pessoas a usá-las.
Para a mudança no nível da sociedade, as abordagens múltiplas são mais eficazes do que qualquer iniciativa isolada. Por exemplo, se quiséssemos eliminar gradualmente os talheres de plástico, poderíamos começar com uma campanha de conscientização que encoraje as pessoas a usar alternativas reutilizáveis.
Então, uma vez que a comunidade esteja a bordo, implemente uma pequena taxa com alguns lembretes e, finalmente, mude para uma proibição, uma vez que a maioria já tenha mudado seu comportamento.
A chave para eliminar com sucesso a nossa dependência de produtos plásticos de uso único é mudar a norma. Quanto mais falamos sobre o problema e as soluções, mais as empresas vão procurar e oferecer alternativas, e o mais provável é que nos mobilizemos juntos.
Fonte Engenharia E