A China anunciou recentemente que conectou à rede a maior fazenda solar flutuante do mundo com capacidade de 40 MW na província de Anhui. Com a maior área de painéis solares flutuantes já instalada na história, ela começou a produzir energia limpa suficiente para alimentar totalmente uma pequena cidade.
A usina é baseada em uma área subsidiada de mineração que é inundada devido ao clima chuvoso com profundidade de água variando de 4 a 10 metros em Huainan, uma cidade rica em carvão na província de Anhui no sul da China.
Por possuir água seriamente mineralizada e sem vida, o local ficou degradado e sem valor. “A usina não só faz pleno uso desta área, reduzindo a demanda por terras, mas também melhora a geração devido aos efeitos de resfriamento da superfície”, explicou um profissional do governo local.
Para se ter ideia da dimensão do projeto, a antiga maior fazenda flutuante do mundo, localizada no Reino Unido, tem capacidade de 6.3MW (veja aqui). O Japão também planeja uma usina flutuante que irá produzir 13.7MW, ficando ainda muito atrás da chinesa.
O ar mais frio na superfície ajuda a minimizar o risco de superaquecimento dos painéis solares. Como resultado, a diminuição no seu desempenho é reduzida. Segundo a Sungrow, fornecedora dos inversores, transformadores e quadros elétricos, todo o sistema são resistentes à umidade, para que possam funcionar com plantas de energia flutuantes.
Apesar de ser uma dos países mais poluídos do planeta, a China vem investindo fortemente em energia renovável e já é a maior geradora de energia solar do mundo.
Autor: Ciclo Vivo