O segredo da eficiência energética está no telhado adicional em formato de V.[Imagem: University of Malaya]
Casa energeticamente eficiente
O professor Wen Tong Chong, da Universidade da Malásia, acredita ter encontrado o projeto ideal para uma casa mais ambientalmente correta em regiões tropicais.
Seu objetivo foi obter um equilíbrio entre um “conflito ambiental” que incomoda os arquitetos: como conciliar a crescente demanda de conforto, com seu natural consumo de energia, e a necessidade de reduzir o consumo de energia por conta das mudanças climáticas.
Usar fontes renováveis de energia e aproveitar as variações naturais do clima parece ser uma resposta adequada, mas falar é mais fácil do que fazer.
Chong então idealizou um telhado superior em formato de V, que se projeta acima do telhado tradicional, criando as condições para gerar energia e aproveitar a iluminação natural.
Telhado inteligente
A estrutura em V coleta o vento e o dirige para uma série de turbinas situadas logo abaixo, gerando eletricidade.
A estrutura também aumenta o fluxo de ar dentro da casa por meio de aberturas construídas no telhado tradicional, melhorando a ventilação natural.
Além disso, um coletor de água da chuva é conectado a um sistema automatizado de resfriamento e limpeza que lava as células solares embutidas no telhado secundário, para manter seu nível de eficiência.
Finalmente, claraboias transparentes iluminam as áreas principais dentro da casa durante o dia, reduzindo a necessidade de iluminação artificial.
A estrutura conta com geradores eólicos, painéis solares com limpeza automática, coletores de água da chuva e tetos solares. [Imagem: University of Malaya]
Ganhos energéticos
Chong afirma que seu telhado adicional poderia suprir as necessidades de uma família de seis pessoas, gerando 21,20 quilowatts (kWh) de energia, e economizando outros 1,84 kWh por conta dos tetos solares.
Além disso, o sistema de ventilação poderia movimentar, em termos anuais, cerca de 217 milhões de metros cúbicos de ar e reduzir as emissões de dióxido de carbono em 17.768 quilogramas, enquanto o coletor de água da chuva poderia coletar cerca de 525 metros cúbicos de água.
Autor: Inovação Tecnológica