A obra da semana conta, de maneira rica e emocionante, a história do engenheiro Adriano Murgel Branco, que dedicou toda sua vida aos transportes públicos, foi um ícone no setor de transporte e teve grande importância para a ANTP. São várias obras e pesquisas sobre o tema, com farta documentação e profusão de fontes, muitas delas mergulhando fundo em áreas específicas.
Adriano começou sua carreira na extinta Companhia Municipal de Transportes Coletivos – CMTC. Formou-se na tradicional Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie, em 1956. Durante 10 anos (1967-1977) foi professor na sua escola de origem e na Escola de Engenharia Mauá, onde criou e geriu o Centro de Cursos Especiais de Administração do Instituto e foi o autor do projeto que criou a Faculdade de Administração Mauá.
Em 1972, Adriano Branco publicou sua primeira monografia intitulada “Acidentes Rodoviários – Sinalização e Segurança”. Em 1978, publicou mais duas: “Trólebus e as Tendências Modernas dos Transportes Coletivos sobre Pneumáticos” e “Transporte Urbano por Trólebus”.
Em meados de 1977, época que encerrou sua atividade de professor titular na Escola de Engenharia Mauá, foi também a ocasião da fundação da ANTP. Adriano Branco foi convidado para atuar na administração Olavo Setúbal, em que assumiu a Diretoria do Sistema Trólebus da CMTC. Tendo como missão “desenvolver e implantar uma nova geração de trólebus para a cidade de São Paulo“.
Esse livro pretende narrar a trajetória do engenheiro, que esteve presente nos principais momentos de avanço e inovação dos transportes públicos no Brasil. Adriano Branco tornou-se mais que um “pai dos trólebus” é um ótimo sinônimo para “transportes públicos no Brasil”.
O autor do editorial foi Ailton Brasiliense Pires, Presidente da ANTP – Associação Nacional de Transporte Público.
Exemplar disponível na biblioteca do Instituto de Engenharia.
Autor: Martha Amorim