Audiência pública sobre licitação do sistema de transporte é realizada no IE

O Instituto de Engenharia sediou nesta manhã (1º) audiência pública para discutir o edital de licitação para o sistema de ônibus da cidade e as novas diretrizes para a concessão do serviço para os próximos anos.
A apresentação foi feita por Sergio Avelleda, secretário Municipal de Transportes e Mobilidade.

Entre as propostas da prefeitura, temos:

Dividir a cidade em 21 centralidades, organizadas em três grupos:
Subsistema local de distribuição – linhas dentro de cada centralidade;
Subsistema local de articulação – linhas que se conectam ao sistema estrutural ou a terminais de trens ou metrô;
Subsistema estrutural – linhas que atendem a várias centralidades e servem à região central da capital.

Os novos ônibus terão capacidade variável de 41 a 194 lugares e contarão com ar-condicionado, wi-fi, carregador de celular e botão de pânico.

Sobre a questão ambiental, o secretário ressaltou que exigida a redução da emissão de poluentes, especificamente de MP (material particulado), CO2 e NOx. Entretanto, não haverá no edital uma imposição sobre determinada tecnologia, os operadores que farão a escolha.

Quanto a remuneração das empresas não será por passageiro, mas por custos, e será calculada segundo um mix de indicadores, como demanda, segurança, disponibilidade de frota, cumprimentos de viagem e índices de satisfação.

Para medir o índice de satisfação do usuário, a prefeitura vai utilizar um aplicativo, pelo qual os passageiros poderão avaliar o atendimento oferecido pelo sistema de ônibus.

Sem especificar prazos, a prefeitura informou que a minuta do edital será publicada ainda no mês de junho, sem especificar os prazos para publicação do edital definitivo e para o recebimento de propostas.

Atendendo ao TCM – Tribunal de Contas do Município, o CCO – Centro de Controle de Operação não será de responsabilidade dos operadores. A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes também estuda passar os encargos da manutenção do viário dos corredores e da rede de trólebus para as empresas operadoras.

Fonte: Diário do Transporte

Autor: Instituto de Engenharia*