Engenheiros criam célula voltaica que é sustentada pelo ácido no estômago

Pesquisadores do MIT e Brigham and Women’s Hospital projetaram uma pequena célula voltaica que é sustentada pelos fluidos ácidos no estômago. O sistema pode gerar energia suficiente para executar pequenos sensores ou dispositivos de administração de fármacos que possam residir no tracto gastrointestinal durante períodos prolongados de tempo.

Este tipo de poder poderia oferecer uma alternativa mais segura e de baixo custo para as baterias tradicionais usadas para alimentar esses dispositivos, dizem os pesquisadores.

“Precisamos encontrar maneiras de alimentar esses sistemas ingeríveis por um longo tempo”, diz Giovanni Traverso, um afiliado de pesquisa do Instituto Koch para Pesquisa de Câncer Integrativa. “Nós vemos o projeto como uma oportunidade única para abrigar novos sistemas para entrega de drogas e detecção, e fundamental para esses sistemas é como eles são alimentados.”

Traverso, que também é gastroenterologista e engenheiro biomédico no Brigham and Women’s Hospital, é um dos principais autores do estudo. Os outros são Robert Langer, o David H. Koch professor no MIT; E Anantha Chandrakasan, chefe do Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação do MIT e o Professor Vannevar Bush de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. aPhillip Ndeau é o principal autor do artigo, que aparece na edição de 6 de fevereiro da Nature Biomedical Engineering.

Sustentado pelo ácido

Traverso e Langer já construíram e testaram muitos dispositivos ingeríveis que podem ser usados ​​para detectar condições fisiológicas, como temperatura, frequência cardíaca e taxa de respiração, ou para administrar medicamentos para tratar doenças como a malária.

“Este trabalho poderia levar a uma nova geração de pílulas eletrônicas ingeríveis que poderiam algum dia permitir novas formas de monitorar a saúde do paciente e/ou tratar a doença”, diz Langer.

Estes dispositivos são normalmente alimentados por baterias pequenas, mas baterias convencionais representam um risco de segurança possível. Para superar essas desvantagens, Langer e Traverso trabalharam com Nadeau e Chandrakasan, que se especializam no desenvolvimento de eletrônicos de baixa potência.

Autor: Engenharia é