São Paulo tinha 65 mil habitantes, menor que a atual Embu-Guaçu, quando nasceu sua futura avenida-símbolo. Em 8 de dezembro de 1891, o engenheiro e jornalista uruguaio Joaquim Eugenio de Lima abriu seu loteamento na parte mais alta da pequena cidade, longe das enchentes e da modesta balbúrdia do centro. Chamou-o de avenida Paulista.
O fim da monarquia tinha acontecido há apenas dois anos, e o fim da escravidão, há três anos e meio. O uruguaio comprou terrenos e chácaras, e terraplenou o espigão a 100 metros de altura dos rios Tietê e Pinheiros.
Para atrair compradores para os lotes, mandou plantar fileiras de árvores e projetou três pistas: para bondes puxados por burros, carruagens e cavaleiros. Os primeiros moradores eram o quem é quem do PIB paulistano: o maior acionista da cervejaria Antarctica, a família Matarazzo, um dos acionistas da Cia. City, de loteamentos. Imigrantes e quatrocentões que pouco se falavam viraram vizinhos.
Em suas primeiras décadas, já teria parque, o Belvedere Trianon, com restaurante e salão de festas, o hospital Santa Catarina, o Colégio São Luís e o Instituto Pasteur. Essa mistura de residência, serviços, entretenimento e empresas faria dela a via mais viva da cidade.
1891
2016
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Autor: Folha de S.Paulo