Construção da Linha 4 do Metrô no Rio de Janeiro entra na reta final

O Governo do Rio de Janeiro e o Consórcio Construtor Rio Barra (CCRB) informaram no último sábado (2) que a construção da Linha 4 do Metrô entrou na fase final, precisando de apenas mais 700 metros de escavação dos túneis entre a estação Antero de Quental e o Alto Leblon, no trecho Barra-Ipanema. O início das operações está previsto para julho de 2016.
Segundo o Governo do Rio de Janeiro, a escavação está sendo feita em duas etapas. A primeira, de 400 metros, compreenderá o trecho entre a Praça Antero de Quental e a Avenida Visconde de Albuquerque, onde foi construído um poço de acesso ao Tatuzão. Nesse local, a parte frontal do equipamento, que faz a perfuração, será substituída para permitir que ele possa realizar a escavação em rocha. O segundo trecho, de 300 metros, inicia-se nesse ponto da Avenida Visconde de Albuquerque até o Alto Leblon, na altura da Rua Igarapava, onde haverá a conexão do túnel da Barra da Tijuca com o que está sendo escavado pelo Tatuzão. 

Na primeira quinzena de dezembro, com 83% das obras concluídas e cinco estações já escavadas, foi iniciada a fase de acabamentos, que consiste nas instalações elétricas, na construção das salas técnicas, no revestimento das paredes e no assentamento do piso. 

“O primeiro trecho do túnel do Leblon está totalmente liberado e iniciamos hoje a colocação dos trilhos entre Jardim de Alah e Antero de Quental. O Tatuzão segue em direção ao final do Leblon, na Avenida Visconde de Albuquerque, para perfurar os últimos 700 metros de vias e fazer a conexão com os túneis que vêm de São Conrado e da Barra da Tijuca”, disse Carlos Roberto Osorio, Secretário Estadual de Transportes, em visita técnica realizada na última terça-feira (5). 

A linha, que com 16 km de extensão ligará a zona Oeste à Sul da cidade, passa pelos bairros de Ipanema, Leblon, Alto Leblon, Barra da Tijuca e Gávea. Ao todo, são seis estações: Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, Gávea, São Conrado e Jardim Oceânico. O custo da obra é estimado em R$ 8,7 bilhões.
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Autor: Infraestrutura Urbana