É fato que as atividades agrícolas, pecuárias e industriais são um pilar importante da economia brasileira, garantindo a expansão da oferta de alimentos e de bens materiais.
Mas elas também geram diversos impactos negativos ao meio ambiente, como a poluição das águas, o desmatamento, a erosão do solo, entre outros eventos que afetam, de alguma forma, a qualidade de vida das populações.
E aí temos uma conta que não fecha: a utilização e, por vezes, a degradação dos recursos naturais acarretam perdas de ativos ambientais que não são contabilizadas no cálculo das riquezas (PIB) produzidas pelo país.
Em um esforço inédito de contabilizar essas perdas, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mapeou as mudanças na cobertura e uso da terra no Brasil ao longo dos últimos 12 anos.
Divulgado nesta sexta-feira (23), o estudo busca viabilizar, entre outros objetivos, a organização de uma contabilidade ambiental, que figure nas contas nacionais, e represente um um importante instrumento de suporte e orientação às ações e à tomada de decisão dos gestores públicos.
As análises se dividem em dois períodos – de 2000 a 2010 e de 2010 a 2012 – e utilizaram dados de satélite de diferentes resoluções espaciais associadas a informações complementares.
Segundo o IBGE, o estudo, que se insere no contexto das conferências mundiais sobre meio ambiente, deverá monitorar as mudanças na cobertura e uso da terra do Brasil a cada dois anos, possibilitando comparações internacionais.
Clique aqui e veja nos slides o que mudou na terra do país em 12 anos.
Autor: Exame.com