O Instituto de Engenharia, em São Paulo, retomou as atividades de seu Departamento de Agronegócios na noite da última terça-feira, 4, com as participações secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, e do secretário-adjunto, Rubens Rizek. Uma produtiva aproximação ainda maior da Secretaria junto aos profissionais que pensam e executam tecnologias, inclusive para o campo – desenvolvendo desde uma simples e pequena colheitadeira a grandes máquinas guiadas por satélite.
Arnaldo Jardim palestrou sobre o tema “Os Desafios do Agronegócio Paulista e Brasileiro” e destacou a produtiva relação entre engenharia e produção rural. “Estamos entrando em uma era extraordinária que é a da agricultura de precisão e nós da Secretaria orientados pelo governador Geraldo Alckmin temos acompanhado isso de perto. Há uma redefinição no conceito de equipamentos, hoje em dia temos máquinas que fazem a colheita orientadas por GPS”, exemplificou.
Para o secretário, também engenheiro civil, a reabertura do Departamento será uma oportunidade para que os agrônomos se integrem mais ao Instituto de Engenharia, que em 2016 completa 100 anos. “São Paulo não é mais o centro da produção agro, mas tem que ser o centro da produção do conhecimento agropecuário. E o Instituto pode contribuir extraordinariamente para que isso ocorra”, ressaltou.
Essa necessária produção de tecnologia é apontada por Arnaldo Jardim como uma saída para motivar as novas gerações a continuarem o trabalho de seus pais no campo. O Instituto participará desta construção sendo mais um propositor de iniciativas e produtor de tecnologia a ser transferida para o meio rural, aumentando a produtividade brasileira ao lançar mão de equipamentos para, por exemplo, realizar uma irrigação mais eficiente e com menos gasto hídrico ou processar e armazenar alimentos.
“A Secretaria tem o privilégio de ter um corpo técnico de engenheiros agrônomos para nos ajudar a cumprir essa vocação do Brasil para o agronegócio. Em nome do Governo do Estado, estou muito feliz com esse novo despertar do Departamento, são muitas oportunidades para serem aproveitadas”, comemorou Rubens Rizek.
Novo fôlego
Reaberto reunindo profissionais da engenharia, produtores rurais e representantes de empresas de equipamentos agrícolas, o braço agro do Instituto de Engenharia comporá nova diretoria em breve para dialogar com o campo e com as empresas e instituições. “Temos a obrigação de unir todas as áreas da engenharia e nos fortalecer, aproveitar este momento para saber mais sobre agricultura, que é a base do País, aprender mais sobre temas como o beneficiamento de alimentos, por exemplo”, conclamou Camil Eid, presidente do Instituto.
O Instituto é uma sociedade civil sem fins lucrativos e referência de confiabilidade na área. Seu quadro de associados é constituído por personalidades importantes da engenharia, firmando-se como uma das mais conceituadas entidades do ramo no Brasil. Sua sede, na Vila Mariana, em São Paulo, recebe eventos, cursos, palestras e visitas técnicas para promover a troca de informações e o desenvolvimento da qualidade e credibilidade dos profissionais, a valorização da engenharia e o avanço científico e tecnológico.
O Departamento de Agronegócios não se resume apenas a engenheiros e abriu suas portas também para o maior interessado nas tecnologias desenvolvidas, o homem do campo. Produtor de frutas em Itupeva, Adão Kobayashi classificou a conversa com Arnaldo Jardim como “bem aproveitada. Acho que os produtores têm que ter um diálogo mais aberto sempre, é bom a Secretaria saber os problemas dos produtores. A produção agrícola é o motor de tudo”.
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Autor: Hélio Filho, Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Assessoria de imprensa