A infraestrutura que nós precisamos passa pelas Hidrovias.
O agronegócio, que é um dos pilares da economia do país está um descalabro pois boa parte da produção não chega a ser exportada a tempo para cumprir os preços e prazos requeridos pela competitividade mundial.
Cabe à engenharia promover esta logística que é ansiosamente esperada pelos produtores e intermediários do agronegócio.
O prejuízo anual na comercialização das safras pagaria ao menos os projetos para um eficiente escoamento, procurando suprimir os gargalos óbvios e simples para a chegada aos portos.
Não ha como investir na infraestrutura sem os projetos globais, envolvendo:
a) a eficiência das linhas férreas existentes, otimizando sua fluidez; b) a eficiência das hidrovias, possibilitando sua utilização em seus diversos trechos, c) interligação entre os diversos modais; d) sincronização nos transbordos entre os diversos modais.
A otimização dos projetos, envolve: a) desapropriações; b) adequação às normas ambientais; c) aprovações junto aos municípios envolvidos; d) toda a logística: custo, benefício, eficiência.
Vários projetos setoriais, envolvendo menos burocracia poderiam ser rapidamente desenvolvidos, possibilitando a apropriação dos custos para sua implantação o que aumentaria muitas vezes a eficiência de um sistema.
A logística que o diga.
Inovação é o que precisamos em todo o processo de desenvolvimento dos projetos para uma otimização na utilização das Hidrovias e sua interligação com os modais para um rápido escoamento da safra do agronegócio.
A inovação deve estar presente para as eclusas, portos, ligações multimodais estratégicas, transbordo, armazéns, chatas, empurradores, dragagem, eliminação das passagens de nível das ferrovias, vagões ferroviários, caminhões, manipulação de containers, etc.
É uma enorme quantidade de empresas, muitas desconhecidas que poderiam se integrar, se fazerem conhecer para todos participarem da evoluçáo do agronegócio, cada uma com seu potencial.
Continuaremos.