É possível fabricar “asfalto verde” com as mesmas propriedades do asfalto à base de petróleo.
Usando óleo de cozinha usado, Haifang Wen, da Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, demonstrou que o conceito de bioasfalto é tão promissor que ele já se prepara para colocar o projeto em prática.
“A partir de junho de 2014 vamos construir uma estrada com bioasfalto com cerca de 500 metros, disse Wen.
Além de criar uma destinação para o óleo de cozinha usado, a técnica reduz o preço da pavimentação depois que os preços do asfalto dispararam..
Atualmente, uma tonelada do piche que funciona como ligante para o asfalto já custa cerca de metade do preço de uma tonelada de gasolina.
Em vista disso, árias tentativas estão sendo feitas para substituir o petróleo por óleo vegetal no asfalto, usando borracha de pneus usados, lignina, óleo de milho e até esterco de porco.
Bioasfalto
O asfalto tradicional usa o chamado piche como cola para manter unidos a brita e a areia que formam a maior parte do pavimento – o piche representa apenas 5% da mistura final.
Depois de quatro anos “ajustando a receita”, Wen está confiante que o seu “asfalto verde e sustentável” é tão bom quanto o asfalto de petróleo.
O material passou com sucesso por todos os testes de avaliação mecânica, incluindo compressão e carga, além de variações de temperatura que foram do calor intenso ao congelamento durante o inverno.
Se tudo se confirmar na estrada de testes, o pesquisador afirma que a tecnologia está pronta para ser utilizada em larga escala.
Autor: Inovação Tecnológica