Curso foi criado para suprir carência de mão de obra enfrentada pelo mercado Engenharia nuclear

“Hoje, no Brasil, apenas a Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)oferece graduação em engenharia nuclear”, conta o coordenador do bacharelado, Alessandro Gonçalves. Segundo ele, o curso está em processo de reconhecimento pelo MEC, o que deverá ocorrer até abril.

“Após o reconhecimento, a profissão de engenheiro nuclear será regulamentada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ).

O professor afirma que o curso pretende formar um profissional apto a trabalhar com a radiação nuclear e a administrar seu uso em ramos como medicina, conservação de alimentos e preservação de obras de arte. Ele pode, ainda, atuar na exploração de minerais relevantes à geração de energia elétrica em reator nuclear.

Gonçalves afirma que o mercado de trabalho está aquecido e que o curso foi criado para suprir a carência de mão de obra e para o desenvolvimento de grandes empreendimentos. “Os formados poderão atuar na construção da Usina Nuclear de Angra 3, ou no programa do reator de multipropósito brasileiro (RMB). Ou, ainda, em atividades na criação da mazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul) e da Agência Nacional de Segurança Nuclear. Segundo o professor, a grade curricular inclui estágio obrigatório de 160 horas.

Salário 44 horas semanais

R$ 5,3 mil

Duração da especialização

10 semestres

Disciplinas

Física nuclear, física de reatores, engenharia de reatores, análise de segurança de centrais nucleares, sistemas de centrais nucleares

Autor: O Estado de S.Paulo