O governo de São Paulo vai monitorar a contaminação do subsolo e na água subterrânea do parque Villa-Lobos, na zona oeste. A medida ocorre cinco anos após Cetesb constatar que a água subterrânea, acumulada a mais de 3 metros de profundidade, não pode ser consumida pelo ser humano.
De acordo com o texto, foi encontrado também ao menos um ponto do parque –nos prédios da administração– com emissão de gás metano até a superfície. O parque está construído sobre uma área usada no passado como depósito de material dragado do rio Pinheiros.
A contaminação detectada no terreno do parque, apesar de precisar ser monitorada, não oferece nenhum tipo de risco aos usuários que frequentam o local. Técnicos disseram, no entanto, que este tipo de avaliação já deveria ter sido feita.
OUTRO LADO
O governo do Estado, com base nas conclusões do estudo preliminar, negou que tenha sido omisso em relação ao parque Villa-Lobos.
A avaliação “não indicou a necessidade de medidas emergenciais”, diz, por meio de nota, a Secretaria de Meio Ambiente, responsável pelo parque.
Para garantir a segurança do usuário, a administração do Villa-Lobos, segundo o governo, não utiliza a água subterrânea do local, mas “apenas a que vem da Sabesp”.
A nota diz ainda que o parque, sob administração estadual desde 2004, foi implantado sobre aterro novo, com material descontaminado.
Autor: Folha.com