Após quase dez meses de atraso, a ponte estaiada da Marginal do Tietê será inaugurada nesta quarta-feira. A obra custou R$ 85 milhões e é a última que faltava ser entregue para a conclusão do chamado complexo da “Nova Marginal”. Ou seja, os paulistanos podem agora cobrar os 35% de redução no tempo gastos no percurso – prometidos no lançamento do projeto.
A nova ponte vai ligar a Avenida do Estado à pista central da Marginal do Tietê (no sentido para a Rodovia Castelo Branco), ao lado do Anhembi. A ponte é estaiada (com cabos, mesmo modelo usado na Marginal do Pinheiros) e tem 660 metros de extensão, por onde devem passar 20 mil veículos por dia.
Inicialmente, será inaugurada incompleta, sem uma ligação para o Bairro do Bom Retiro, na região central, que estava prevista no projeto executivo. Essa alça não tem data para sair do papel, pois ainda há desapropriações de imóveis para a obra, segundo a Desenvolvimento Rodoviário S.A (Dersa) – responsável pelo empreendimento.
Na quinta-feira, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) publicou no Diário Oficial do Estado um decreto no qual deu à ponte o nome de Governador Orestes Quércia – em homenagem ao político morto no ano passado. Quércia era adversário e desafeto do também ex-governador Mário Covas, padrinho político de Alckmin.
Autor: O Estado de S.Paulo