Palocci diz que Dilma definiu concessão de obras em 3 aeroportos

O ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, disse nesta terça-feira (26), sem dar detalhes, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Ecônomico e Social, que o governo definiu as regras para a concessão de obras e serviços nos terminais dos aeroportos de Viracopos, Brasília e Guarulhos.

“No dia de ontem a presidente definiu uma série de medidas, em particular os critérios de concessão dos terminais de Viracopos, Brasília e Guarulhos. Vamos ter obras em regime de concessão nos terminais de três principais aeroportos”, disse.

A medida serve para acelerar as obras necessárias para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2014. Relatório divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) revelou que as obras em 9 dos 13 aeroportos em cidades-sede da Copa não ficarão prontas a tempo do mundial.

Palocci afirmou ainda que outros dois aeroportos, Confins, em Belo Horizonte, e Galeão, no Rio de Janeiro, também deverão ter execução de serviços em regime de concessão.

“Também pediu a presidenta que a Secretaria da Aviação Civil avance seus estudos sobre Confins e Galeão, que são dois aeroportos prioritários. Cinco aeroportos terão iniciativas de curto espaço de tempo em regime de concessão porque queremos combinar a urgência das obras com a necessidade de investimento público e privado para que a gente possa dar resposta a essas questões no menor espaço de tempo possível”, disse.

Inflação
A presidente Dilma Rousseff disse, durante a reunião, que o governo está atento “diuturnamente e até noturnamente” à taxa de inflação e pronto para tomar medidas no momento em que julgar necessário.

“Todo aumento de inflação vai exigir que o governo tenha atenção especial sobre suas fontes e causas. Meu governo está diuturnamente e até noturnamente atento a todas as pressões inflacionárias, venham de onde vier, e fazendo permanente análise delas”, declarou a presidente durante discurso na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado “Conselhão”, em Brasília.

Dilma defendeu “serenidade na condução econômica” e afirmou ter compromisso com o crescimento econômico e social, “pois é isso que gera emprego para milhões de brasileiros”.

Para a presidente, é “melhor” enfrentar problemas decorrentes do crescimento do que problemas resultantes de depressão econômica.

Autor: G1